Terceirizados da Oi param no Rio de Janeiro
As empresas fizeram uma proposta de R$ 150 por ano, mas a contraproposta do Sintel-RJ é de Participação nos Lucros e Resultados de R$ 400
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2013 às 15h49.
Funcionários das Telemont e da Serede, terceirizados da Oi no Rio de Janeiro, entraram em greve na última quinta-feira, 18. A principal reivindicação dos funcionários é pelo pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PPR).
As empresas fizeram uma proposta de R$ 150 por ano, mas a contraproposta do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado do Rio de Janeiro (Sintel-RJ) é de um PPR de R$ 400.
De acordo com a diretora de formação sindical do Sintel-RJ, Vânia Miguez, haverá uma assembleia no final da tarde, onde será analisada uma possível proposta das empresas, mas a tendência é de que a greve permaneça e tenha a adesão de mais funcionários.
Segundo ela, é difícil estimar a quantidade de trabalhadores que aderiram à greve porque são funcionários da rede externa, que trabalham, portanto, na rua.
Dos 15 mil trabalhadores da rede externa da Oi no Rio de Janeiro, a estimativa é de que de 70% a 80% tenham aderido à greve. Esses funcionários fazem a manutenção da rede, mas também cuidam da parte de instalação e reparo do serviço na casa dos clientes.
Além dos funcionários da rede externa, participam da paralisação cerca de 150 funcionários da Telemont que cuidam da rede de dados e trabalham dentro da Oi.
A greve foi mencionada na reunião do Conselho Consultivo da Anatel, pelo conselheiro Marcelo Miranda. Ele protestou contra o PL 4.330/2004 que legitima a terceirização e, segundo ele, permite a quarteirização e ainda exime a empresa da responsabilidade solidária.
"O SindiTelebrasil diz que é a favor do direito do consumidor, mas está no Congresso Nacional apoiando o projeto", dispara ele. Por sugestão de Miranda, o Conselho Consultivo vai discutir a questão da terceirização.
Funcionários das Telemont e da Serede, terceirizados da Oi no Rio de Janeiro, entraram em greve na última quinta-feira, 18. A principal reivindicação dos funcionários é pelo pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PPR).
As empresas fizeram uma proposta de R$ 150 por ano, mas a contraproposta do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas no Estado do Rio de Janeiro (Sintel-RJ) é de um PPR de R$ 400.
De acordo com a diretora de formação sindical do Sintel-RJ, Vânia Miguez, haverá uma assembleia no final da tarde, onde será analisada uma possível proposta das empresas, mas a tendência é de que a greve permaneça e tenha a adesão de mais funcionários.
Segundo ela, é difícil estimar a quantidade de trabalhadores que aderiram à greve porque são funcionários da rede externa, que trabalham, portanto, na rua.
Dos 15 mil trabalhadores da rede externa da Oi no Rio de Janeiro, a estimativa é de que de 70% a 80% tenham aderido à greve. Esses funcionários fazem a manutenção da rede, mas também cuidam da parte de instalação e reparo do serviço na casa dos clientes.
Além dos funcionários da rede externa, participam da paralisação cerca de 150 funcionários da Telemont que cuidam da rede de dados e trabalham dentro da Oi.
A greve foi mencionada na reunião do Conselho Consultivo da Anatel, pelo conselheiro Marcelo Miranda. Ele protestou contra o PL 4.330/2004 que legitima a terceirização e, segundo ele, permite a quarteirização e ainda exime a empresa da responsabilidade solidária.
"O SindiTelebrasil diz que é a favor do direito do consumidor, mas está no Congresso Nacional apoiando o projeto", dispara ele. Por sugestão de Miranda, o Conselho Consultivo vai discutir a questão da terceirização.