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“Tem mercado para todo mundo”, diz presidente da Cielo

No primeiro ano do fim da exclusividade, número de transações realizadas pela empresa cresceu 14%

Alexandre Caldini, diretor- superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia, Rômulo Dias, presidente da Cielo e Murilo Portugal, presidente da Febraban (Álvaro Motta)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2012 às 17h59.

São Paulo - A concorrência no setor de cartões vem se intensificando com o fim da exclusividade, o crescimento do mercado brasileiro de cerca de 20% ao ano e o tamanho desse mercado – que movimenta mais de 500 bilhões de reais por ano. Pelas contas de Rômulo Dias, presidente da Cielo, quatro novas empresas entraram no Brasil. Mas, na visão do executivo, “tem mercado pra todo mundo”, disse Dias.

Na última semana, o fim da exclusividade das bandeiras completou um ano. Nesse período, o número de transações realizadas pela Cielo cresceu 14%, e superou os quatro bilhões. O período, foi “muito rico de experiências”, segundo Dias. A Cielo venceu a categoria de serviços na 38ª edição da premiação Melhores e Maiores, da revista EXAME, realizada hoje (6/7).

Uma das estratégias da Cielo foi fidelizar os clientes, através de um programa de pontos, e oferecer serviços extras, como ferramentas de marketing para promoções. A participação de mercado da empresa foi de 57,2% no primeiro trimestre de 2011. Em 2010, a Cielo registrou receita de 2,7 bilhões de dólares e rentabilidade sobre o patrimônio de 70%.

Exclusividade

O fim da exclusividade começou a ser debatido entre as operadoras e o governo em 2009.  A partir do dia 1° de julho de 2010,  as credenciadoras (responsáveis por habilitar os lojistas a receber o pagamento por meio das bandeiras) ficaram livres para aceitar qualquer cartão, ao contrário do que ocorria antes, quando a Cielo era parceira da Visa, e a Mastercard, da Redecard.

As mudanças deram aos lojistas brasileiros a possibilidade de escolher pelo uso de uma única credenciadora para aceitar pagamentos com cartões de diversas bandeiras.

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Uma das estratégias da Cielo foi fidelizar os clientes, através de um programa de pontos, e oferecer serviços extras, como ferramentas de marketing para promoções. A participação de mercado da empresa foi de 57,2% no primeiro trimestre de 2011. Em 2010, a Cielo registrou receita de 2,7 bilhões de dólares e rentabilidade sobre o patrimônio de 70%.

Exclusividade

O fim da exclusividade começou a ser debatido entre as operadoras e o governo em 2009.  A partir do dia 1° de julho de 2010,  as credenciadoras (responsáveis por habilitar os lojistas a receber o pagamento por meio das bandeiras) ficaram livres para aceitar qualquer cartão, ao contrário do que ocorria antes, quando a Cielo era parceira da Visa, e a Mastercard, da Redecard.

As mudanças deram aos lojistas brasileiros a possibilidade de escolher pelo uso de uma única credenciadora para aceitar pagamentos com cartões de diversas bandeiras.

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