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Telefônica pode buscar arbitragem para comprar Vivo

Madri - A espanhola Telefónica vai procurar arbitragem para dissolver a joint venture (associação) Brasilcel, que controla a Vivo Participações, caso um acordo com a Portugal Telecom (PT) não seja alcançado até sexta-feira, dia 16, segundo fontes ouvidas pelo jornal espanhol ABC. A Telefónica fez uma oferta de 7,15 bilhões de euros pela fatia que […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Madri - A espanhola Telefónica vai procurar arbitragem para dissolver a joint venture (associação) Brasilcel, que controla a Vivo Participações, caso um acordo com a Portugal Telecom (PT) não seja alcançado até sexta-feira, dia 16, segundo fontes ouvidas pelo jornal espanhol ABC. A Telefónica fez uma oferta de 7,15 bilhões de euros pela fatia que a PT possui na brasileira Vivo, mas a proposta não foi aceita.

A Telefónica e a PT controlam em conjunto a Brasilcel, que possui 60% de participação na Vivo. No mês passado, a maioria dos acionistas da PT votaram a favor da venda da fatia que a companhia possui na operadora brasileira, mas o governo português usou sua golden share - ação com direito especial - para bloquear a venda. O uso desse tipo de ação foi considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça Europeu, em julgamento de processo contra o governo português.

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Se a Brasilcel for dissolvida, a Telefónica poderia comprar ações da Vivo no mercado até obter uma participação majoritária na companhia, afirma o jornal espanhol, em um processo que pode levar de quatro a seis meses. O jornal acrescentou que executivos da PT e da Telefónica se reuniram em Lisboa no fim de semana, mas não conseguiram chegar a um acordo.

Hoje, o presidente da Telefónica, Cesar Alierta, reiterou que a oferta vale até sexta-feira e disse que ela é "impecável". "A Brasilcel obviamente é um acordo entre dois parceiros e não deve haver interferência de outros", disse Alierta. Uma pessoa próxima à situação afirmou que tanto o governo português quanto o espanhol pediram que as duas empresas negociem um acordo que seja aceitável para ambas. As informações são da Dow Jones.

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