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Telefônica pede informações à CVM sobre GVT

Por AE São Paulo - A Telefônica enviou uma carta à presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, pedindo informações à autarquia sobre os resultados já alcançados e as providências adotadas a partir das investigações para apurar eventuais irregularidades envolvendo a compra da GVT pela Vivendi, anunciada em 13 de novembro. Em […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por AE

São Paulo - A Telefônica enviou uma carta à presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, pedindo informações à autarquia sobre os resultados já alcançados e as providências adotadas a partir das investigações para apurar eventuais irregularidades envolvendo a compra da GVT pela Vivendi, anunciada em 13 de novembro. Em nota enviada à imprensa, a Telefônica informou que o pedido, feito na última sexta-feira (18), foi a sua primeira manifestação formal à CVM sobre o assunto.

"A Telesp vinha, até a última sexta-feira, acompanhando as apurações, e manifestando seu apoio às mesmas, sem fazer nenhuma manifestação formal", informou. As investigações foram iniciadas há cerca de um mês. Segundo o comunicado, a Telefônica formulou várias questões para a CVM. Entre elas, questiona se a autarquia concluiu ou tem razões para suspeitar de que houve, ao menos, omissão de informação relevante por parte dos envolvidos na operação. A empresa também questiona se a CVM solicitou ao Ministério Público a adoção de medidas judiciais para evitar prejuízos ao mercado de ações brasileiro.

Na carta enviada à CVM, a Telefônica afirma que as manifestações posteriores da Vivendi, procurando explicar a operação, deixaram todo o mercado perplexo, fomentando dúvidas e suspeitas sobre os fatos efetivamente ocorridos. A empresa afirmou ainda que a divulgação de informações ao mercado aparentemente contraditórias por parte da Vivendi e de fundos e agente financeiros pode ter induzido a erro os acionistas que venderam suas ações - antes e depois do fato relevante de 13 de novembro. "Assim, o anúncio de tais compras, ao frustrarem o leilão da oferta pública proposta pela Telesp, limitou o preço que os acionistas poderiam receber por suas ações caso houvesse uma disputa em leilão", informou.

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