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Telefónica nega oferta conjunta por TIM Brasil

A empresa afirmou que não teve qualquer contato específico com o Cade sobre tal acordo

Sede da Telefônica: o Cade determinou no início de dezembro que a Telefónica deve deixar sua participação direta e indireta na TIM Brasil ou reduzir sua participação na Vivo (Angel Navarrete/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 07h01.

Madri e Milão - A espanhola Telefónica negou nesta segunda-feira que esteja envolvida na preparação de uma oferta conjunta pela TIM Brasil, a operadora móvel brasileira da Telecom Italia.

As ações da Telecom Italia subiram na sexta-feira após uma reportagem da imprensa italiana dizendo que a Telefónica buscava criar um veículo com rivais do mercado brasileiro --a América Móvil e a Oi-- para assumir a TIM Brasil.

"A Telefónica gostaria de esclarecer que não faz parte de qualquer tipo de veículo e não tem detalhes de qualquer tipo de transação potencial para divulgar ao público para a avaliação de mercado", disse a empresa de telecomunicações espanhola, em um comunicado ao regulador do mercado de ações da Espanha.

A Telefónica acrescentou que não teve qualquer contato específico com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre tal acordo.

A Telefónica detém 15 por cento da Telecom Italia através do veículo de investimento Telco e no ano passado garantiu uma opção de assumir progressivamente as participações de seus parceiros na Telco, um grupo de instituições financeiras italianas.

O movimento para assumir a Telco preocupa as autoridades brasileiras, pois a empresa também já controla a operadora de rede móvel local Vivo.

O Cade determinou no início de dezembro que a Telefónica deve deixar sua participação direta e indireta na TIM Brasil ou reduzir sua participação na Vivo -- um negócio que a Telefónica considera como estratégico, disseram pessoas familiarizadas com os planos do grupo espanhol à Reuters no mês passado.

Essas fontes também disseram que a Telefónica tinha como objetivo acabar com a TIM Brasil e dividir seus ativos e redes entre si e as duas outras operadoras de telefonia móvel brasileiras.

A Telefónica disse novamente na segunda-feira que considera a possibilidade de tomar medidas legais contra o Cade sobre o que descreveu como soluções "não razoáveis" propostas.

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"A Telefónica gostaria de esclarecer que não faz parte de qualquer tipo de veículo e não tem detalhes de qualquer tipo de transação potencial para divulgar ao público para a avaliação de mercado", disse a empresa de telecomunicações espanhola, em um comunicado ao regulador do mercado de ações da Espanha.

A Telefónica acrescentou que não teve qualquer contato específico com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre tal acordo.

A Telefónica detém 15 por cento da Telecom Italia através do veículo de investimento Telco e no ano passado garantiu uma opção de assumir progressivamente as participações de seus parceiros na Telco, um grupo de instituições financeiras italianas.

O movimento para assumir a Telco preocupa as autoridades brasileiras, pois a empresa também já controla a operadora de rede móvel local Vivo.

O Cade determinou no início de dezembro que a Telefónica deve deixar sua participação direta e indireta na TIM Brasil ou reduzir sua participação na Vivo -- um negócio que a Telefónica considera como estratégico, disseram pessoas familiarizadas com os planos do grupo espanhol à Reuters no mês passado.

Essas fontes também disseram que a Telefónica tinha como objetivo acabar com a TIM Brasil e dividir seus ativos e redes entre si e as duas outras operadoras de telefonia móvel brasileiras.

A Telefónica disse novamente na segunda-feira que considera a possibilidade de tomar medidas legais contra o Cade sobre o que descreveu como soluções "não razoáveis" propostas.

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