Negócios

Telefónica escolherá outro parceiro além da Huawei para 5G na Espanha

Decisão, relatada pela primeira vez pelo jornal espanhol Expansión, marca uma mudança estratégica para a Telefónica, que antes dependia apenas da Huawei

Telefônica: Telefónica ainda não decidiu quem fornecerá o restante dos equipamentos de sua rede, como antenas 5G (Angel Navarrete/Bloomberg)

Telefônica: Telefónica ainda não decidiu quem fornecerá o restante dos equipamentos de sua rede, como antenas 5G (Angel Navarrete/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 13h21.

Madri — A Telefónica comprará alguns dos equipamentos centrais para sua rede móvel 5G na Espanha da gigante chinesa de telecomunicações Huawei, mas também escolherá um segundo fornecedor no próximo ano, disse um porta-voz da empresa nesta sexta-feira.

A decisão, relatada pela primeira vez pelo jornal espanhol Expansión, marca uma mudança estratégica para a Telefónica, que antes dependia apenas da Huawei. A empresa chinesa forneceu as redes 3G e 4G da Telefónica na Espanha.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em maio colocou a Huawei em lista negra comercial, citando preocupações de segurança nacional, e pressionou seus aliados a retirar equipamentos da empresa de suas redes.

A Huawei tem negado repetidamente que seus produtos representam uma ameaça à segurança.

Outras operadoras europeias, incluindo a britânica Vodafone e a Deutsche Telekom, também estão optando por vários fornecedores. Mas a Deutsche Telekom suspendeu qualquer novo contrato até que o debate sobre proibir a Huawei por razões de segurança nacional seja resolvido.

Quando os EUA colocaram a Huawei na lista negra, a Telefónica havia dito que estava revisando os detalhes e o potencial impacto da decisão.

A Telefónica ainda não decidiu quem fornecerá o restante dos equipamentos de sua rede, como antenas 5G, acrescentou o porta-voz.

Acompanhe tudo sobre:HuaweiTelefônica

Mais de Negócios

COP29: Lojas Renner S.A. apresenta caminhos para uma moda mais sustentável em conferência da ONU

Ele quase devolveu o dinheiro aos investidores, mas conseguiu criar um negócio que vale US$ 100 mi

Com chocolate artesanal amazônico, empreendedora cria rede de empoderamento feminino

Na maior Black Friday da Casas Bahia, R$ 1 bilhão em crédito para o cliente