Negócios

Telefônica eleva oferta pela Vivo para 7,15 bilhões de euros

Essa é a nova tacada da companhia para conseguir controle da Vivo

vivoeditada2-jpg.jpg (.)

vivoeditada2-jpg.jpg (.)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

São Paulo - A Telefônica de Espanha aumentou sua oferta pela participação da Portugal Telecom na operadora de celulares Vivo para 7,15 bilhões de euros, o equivalente a cerca de 15 bilhões de reais. O anúncio foi feito pela companhia por meio de um comunicado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (órgão de regulamentação da Bolsa de Madri).

A revisão da oferta já era esperada por parte dos analistas de mercado, devido a importância estratégica que o Brasil possui para a Telefônica. É com base neste valor que os acionistas da Portugal Telecom decidirão nesta quarta-feira em assembleia se vendem ou não sua participação de 50% em ações na operadora brasileira. De acordo com a área de relações com investidores da Portugal Telecom, a assembleia será mantida mesmo com a alteração do valor proposto.

O aumento da oferta já era esperado por analistas de mercado como uma manobra da companhia espanhola para garantir um desfecho favorável da negociação. "Isso já era esperado, mesmo porque com isso, a Telefônica não precisará esperar uma nova reunião dos acionistas, sendo que ela tem pressa na decisão", diz Eduardo Tude, sócio e presidente da consultoria Teleco.

Dando essa cartada, a probabilidade de fazer com que os acionistas da PT aceitem a oferta de venda é bem maior, de acordo com a área de pesquisas da corretora Planner. "A oferta é boa para ambas as partes, tanto para a Telefônica que quer oferecer serviços convergentes ao mercado brasileiro, quanto para a PT, que pretende investir na compra Oi no Brasil", diz a analista Camila Saito, da Tendência Consultoria.
 

 

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas espanholasEmpresas portuguesasNegociaçõesOiOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaTelemar

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases