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Telefónica assina empréstimo sindicalizado de até € 2,5 bi

A multinacional anunciou uma reestruturação de sua dívida com a assinatura de empréstimo sindicalizado e modificação de outra linha de crédito


	A Telefônica aproveita o interesse estrangeiro pela dívida espanhola e a queda dos custos de financiamento
 (Getty Images)

A Telefônica aproveita o interesse estrangeiro pela dívida espanhola e a queda dos custos de financiamento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 15h40.

MADRI - Aproveitando o interesse estrangeiro pela dívida espanhola e a queda dos custos de financiamento, a multinacional Telefónica anunciou nesta quinta-feira uma reestruturação de sua dívida com a assinatura de empréstimo sindicalizado e modificação de outra linha de crédito que implicarão na redução de custos e alongamento de prazos.

De um lado, a multinacional assinou um empréstimo sindicalizado de 2,5 bilhões de euros sob a modalidade de crédito rotativo com vencimento inicial de 2020, apesar de haver a opção de ampliá-lo para mais dois anos.

O novo financiamento substitui uma linha sindicalizada de mesmo valor, que vencia em 2017.

A operação foi amplamente subscrita e um total de 33 instituições participaram do financiamento, disse a companhia.

Além disso, a operadora modificou outra linha de crédito assinada em 2014 por 3 bilhões de euros, reduzindo em 50 por cento os custos e acrescentando a opção de ampliar o vencimento até 2021, dois anos mais que o previsto.

"Com essas operações, a Telefónica conseguiu uma economia acima de 60 por cento em relação às margens de crédito que a companhia vinha pagando nas operações refinanciadas, e as novas margens estão significativamente abaixo das margens de operações semelhantes contratadas durante o período da crise financeira", disse o grupo em nota.

Com o diferencial da dívida de Espanha e Alemanha em torno dos 116 pontos básicos, o Tesouro espanhol continua se financiando ao menor custo de sua história, enquanto diversas empresas do país refinanciam, reestruturam ou emitem nova dívida.

Nesta quinta-feira, o Tesouro espanhol colocou entre investidores mais 4 bilhões de euros com prazo de três e dez anos com juros nunca vistos.

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