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Telecom Italia pode dar mais voz a acionistas minoritários

Empresa sobreviveu por pouco a uma tentativa de acionistas rebeldes de destituir o conselho, com potencial para complicar decisões sobre seu negócio no Brasil

Torre da Telecom Italia em Roma, Itália: os investidores da Telecom Italia rejeitaram, na sexta-feira, por uma pequena maioria de 50,3 %, a proposta de investidores de destituir o conselho (Alessandro Bianchi/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 16h17.

Milão - A Telecom Italia provavelmente terá de dar mais voz a seus minoritários após sobreviver por pouco a uma tentativa de acionistas rebeldes de destituir o conselho, com potencial para complicar decisões sobre seu precioso negócio no Brasil.

O investidor Marco Fossati, que tem 5 % da empresa, liderou uma campanha contra a influência crescente da acionista majoritária e rival Telefónica, por temores de que o grupo espanhol force uma venda apressada da unidade TIM Brasil, da Telecom Italia, em favor de seus próprios objetivos no mercado brasileiro.

Os investidores da Telecom Italia rejeitaram, na sexta-feira, por uma pequena maioria de 50,3 %, a proposta de investidores de destituir o conselho. Embora a proposta tenha falhado, ela representa a primeira ameaça séria à liderança da Telco no grupo italiano desde que assumiu o poder há seis anos.

"O resultado está colocando nova pressão sobre o conselho e a administração da Telecom Italia para que tenham mais consideração pelos minoritários", disse a analista Andrea de Vita, do Banca Akros, nesta segunda-feira.

O plano da Telefónica, segundo fontes familiarizadas com os planos, é cindir a TIM Brasil e dividir os ativos e rede entre seu negócio no país, a Vivo, e outras duas rivais, a Claro, da América Móvil e a Oi (Por Danilo Masoni e Stefano Rebaudo)

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Os investidores da Telecom Italia rejeitaram, na sexta-feira, por uma pequena maioria de 50,3 %, a proposta de investidores de destituir o conselho. Embora a proposta tenha falhado, ela representa a primeira ameaça séria à liderança da Telco no grupo italiano desde que assumiu o poder há seis anos.

"O resultado está colocando nova pressão sobre o conselho e a administração da Telecom Italia para que tenham mais consideração pelos minoritários", disse a analista Andrea de Vita, do Banca Akros, nesta segunda-feira.

O plano da Telefónica, segundo fontes familiarizadas com os planos, é cindir a TIM Brasil e dividir os ativos e rede entre seu negócio no país, a Vivo, e outras duas rivais, a Claro, da América Móvil e a Oi (Por Danilo Masoni e Stefano Rebaudo)

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