Telecom Italia está perto de vender torres da TIM no Brasil
Segundo fontes, operadora brasileira pode fechar um acordo nas próximas semanas
Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2014 às 17h42.
Milão/São Paulo - A Telecom Italia está em conversas avançadas para vender torres de telefonia da TIM Participações e poderá fechar um acordo em algumas semanas, disseram três fontes com conhecimento direto do tema à Reuters.
A Telecom Italia pretende levantar 900 milhões de euros (1,1 bilhão de dólares) da venda das torres da TIM, mas é improvável que obtenha o valor completo, enquanto ofertas estão saindo em torno de 500 milhões e 600 milhões de euros, disse a fonte.
A venda das torres poderá dar à Telecom Italia recursos que poderão ajudar a impulsionar investimentos para competir com a Telefónica, dona da Vivo, América Móvil, dona da Claro, e com a Oi.
O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, colocou as torres à venda em novembro quando revelou um plano de 4 bilhões de euros para cortar a dívida e ajudar a financiar investimentos.
Uma das fontes disse que a American Tower e a Cell Site Solutions (CSS), uma companhia apoiada pelo Goldman Sachs, estão na disputa, adicionando que os ativos poderão ser divididos entre elas.
Telecom Italia, American Tower e CSS não comentaram.
Uma das questões nas conversas é que os compradores estão preocupados com eventuais fusões no mercado brasileiro, o que poderia reduzir o número de operadoras de três para quatro, baixando o valor dos ativos, de acordo com uma das fontes.
O acordo também terá de ser aprovado pelos reguladores brasileiros, o que poderá levar de quatro a cinco meses.
Analistas e executivos especulam sobre possível fusão entre TIM e Oi. Tal operação, dizem, faz sentido do ponto de vista industrial, mas primeiro é necessário apoio político --o que é incerto antes das eleições presidenciais de 26 de outubro.
A TIM, que tentou sem sucesso adquirir a operadora de banda larga GVT da francesa Vivendi este ano, contratou o Bradesco para avaliar alternativas estratégicas, enquanto em agosto a Oi contratou o BTG Pactual para estudar uma potencial compra da TIM.
Reduzindo expectativas no negócio, Patuano disse na semana passada que a TIM poderia evitar potenciais fusões e aquisições por cinco anos sem perder fatia de mercado.
Texto atualizado às 18h41min do mesmo dia para adicionar mais informações.
Milão/São Paulo - A Telecom Italia está em conversas avançadas para vender torres de telefonia da TIM Participações e poderá fechar um acordo em algumas semanas, disseram três fontes com conhecimento direto do tema à Reuters.
A Telecom Italia pretende levantar 900 milhões de euros (1,1 bilhão de dólares) da venda das torres da TIM, mas é improvável que obtenha o valor completo, enquanto ofertas estão saindo em torno de 500 milhões e 600 milhões de euros, disse a fonte.
A venda das torres poderá dar à Telecom Italia recursos que poderão ajudar a impulsionar investimentos para competir com a Telefónica, dona da Vivo, América Móvil, dona da Claro, e com a Oi.
O presidente-executivo da Telecom Italia, Marco Patuano, colocou as torres à venda em novembro quando revelou um plano de 4 bilhões de euros para cortar a dívida e ajudar a financiar investimentos.
Uma das fontes disse que a American Tower e a Cell Site Solutions (CSS), uma companhia apoiada pelo Goldman Sachs, estão na disputa, adicionando que os ativos poderão ser divididos entre elas.
Telecom Italia, American Tower e CSS não comentaram.
Uma das questões nas conversas é que os compradores estão preocupados com eventuais fusões no mercado brasileiro, o que poderia reduzir o número de operadoras de três para quatro, baixando o valor dos ativos, de acordo com uma das fontes.
O acordo também terá de ser aprovado pelos reguladores brasileiros, o que poderá levar de quatro a cinco meses.
Analistas e executivos especulam sobre possível fusão entre TIM e Oi. Tal operação, dizem, faz sentido do ponto de vista industrial, mas primeiro é necessário apoio político --o que é incerto antes das eleições presidenciais de 26 de outubro.
A TIM, que tentou sem sucesso adquirir a operadora de banda larga GVT da francesa Vivendi este ano, contratou o Bradesco para avaliar alternativas estratégicas, enquanto em agosto a Oi contratou o BTG Pactual para estudar uma potencial compra da TIM.
Reduzindo expectativas no negócio, Patuano disse na semana passada que a TIM poderia evitar potenciais fusões e aquisições por cinco anos sem perder fatia de mercado.
Texto atualizado às 18h41min do mesmo dia para adicionar mais informações.