Exame Logo

Telecom Italia confirma renúncia do presidente

Franco Bernabè apresentou sua renúncia como presidente da operadora Telecom Italia, que vive um momento crucial para seu futuro

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2013 às 13h13.

Roma - Franco Bernabè apresentou nesta quinta-feira sua renúncia como presidente da operadora Telecom Italia , que vive um momento crucial para seu futuro, após o recente acordo alcançado pelo grupo espanhol Telefônica para aumentar sua participação em seu acionista de referência, o consórcio Telco.

Segundo informou a companhia italiana em comunicado, Bernabè formalizou sua renúncia, que vinha sendo ventilada nos últimos dias, durante o Conselho de Administração da companhia realizado em Milão. Após do anúncio, o comando passou ao vice-presidente Aldo Minucci.

"O Conselho de Administração expressou seu mais sincero agradecimento a Franco Bernabè pelo grande compromisso e a elevada contribuição fornecida nestes anos à frente da companhia", diz a nota.

A demissão de Bernabè foi o assunto que abriu hoje a reunião do Conselho de Administração, que em sua ordem do dia tem, além disso, o estudo de seu futuro mais imediato, sobretudo as possíveis repercussões em matéria de concorrência por sua presença nos mercados da Argentina e Brasil, países nos quais a Telefônica também está presente.

Segundo fontes próximas à companhia, a saída do diretor italiano, presidente-executivo de Telecom Italia desde abril de 2011 e executivo-chefe nos três exercícios anteriores, acontece porque Bernabè pretende com este movimento evitar divisões na operadora em torno das medidas que devem ser adotadas para fazer frente a sua complicada situação financeira.


Bernabè lançou uma proposta que não parece contar com a aprovação de seus principais parceiros: uma ampliação de capital de pelo menos 3 bilhões de euros como fórmula para enfrentar a situação de Telecom Itália, que em 30 de junho de 2013 tinha um endividamento financeiro líquido de 28,8 bilhões de euros.

Os principais acionistas da companhia, que controlam 22,4% de seu conjunto de acionistas, anunciaram em 24 de setembro um acordo que aumenta sua participação no consórcio com o qual administram essas ações com o único parceiro espanhol, Telefônica.

Por este acordo, a Telefônica, que conta com 46,18% da Telco, chegará a ter 70% do controle econômico, mas não de voto (imediatamente chega a 66%), embora possa chegar a controlar o total deste consórcio se decidir exercer a opção de compra outorgada pelos acionistas.

Esta questão despertou receios de grande parte da classe política italiana, que expressou sua inconformidade com o fato de que a antiga companhia estatal de telefones, incluindo a rede de linhas fixas, possa ficar agora sob controle de um grupo espanhol.

Veja também

Roma - Franco Bernabè apresentou nesta quinta-feira sua renúncia como presidente da operadora Telecom Italia , que vive um momento crucial para seu futuro, após o recente acordo alcançado pelo grupo espanhol Telefônica para aumentar sua participação em seu acionista de referência, o consórcio Telco.

Segundo informou a companhia italiana em comunicado, Bernabè formalizou sua renúncia, que vinha sendo ventilada nos últimos dias, durante o Conselho de Administração da companhia realizado em Milão. Após do anúncio, o comando passou ao vice-presidente Aldo Minucci.

"O Conselho de Administração expressou seu mais sincero agradecimento a Franco Bernabè pelo grande compromisso e a elevada contribuição fornecida nestes anos à frente da companhia", diz a nota.

A demissão de Bernabè foi o assunto que abriu hoje a reunião do Conselho de Administração, que em sua ordem do dia tem, além disso, o estudo de seu futuro mais imediato, sobretudo as possíveis repercussões em matéria de concorrência por sua presença nos mercados da Argentina e Brasil, países nos quais a Telefônica também está presente.

Segundo fontes próximas à companhia, a saída do diretor italiano, presidente-executivo de Telecom Italia desde abril de 2011 e executivo-chefe nos três exercícios anteriores, acontece porque Bernabè pretende com este movimento evitar divisões na operadora em torno das medidas que devem ser adotadas para fazer frente a sua complicada situação financeira.


Bernabè lançou uma proposta que não parece contar com a aprovação de seus principais parceiros: uma ampliação de capital de pelo menos 3 bilhões de euros como fórmula para enfrentar a situação de Telecom Itália, que em 30 de junho de 2013 tinha um endividamento financeiro líquido de 28,8 bilhões de euros.

Os principais acionistas da companhia, que controlam 22,4% de seu conjunto de acionistas, anunciaram em 24 de setembro um acordo que aumenta sua participação no consórcio com o qual administram essas ações com o único parceiro espanhol, Telefônica.

Por este acordo, a Telefônica, que conta com 46,18% da Telco, chegará a ter 70% do controle econômico, mas não de voto (imediatamente chega a 66%), embora possa chegar a controlar o total deste consórcio se decidir exercer a opção de compra outorgada pelos acionistas.

Esta questão despertou receios de grande parte da classe política italiana, que expressou sua inconformidade com o fato de que a antiga companhia estatal de telefones, incluindo a rede de linhas fixas, possa ficar agora sob controle de um grupo espanhol.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasServiçosTelecom ItaliaTelecomunicaçõesTelefônica

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame