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TAP suspende voos para Guiné Bissau

Companhia suspendeu voos diante da tensão entre Lisboa e sua ex-colônia envolvendo 74 refugiados sírios que chegaram a Portugal

Avião da TAP é visto em 17 de maio de 2013, em Orly (Eric Piermont/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 21h38.

Lisboa - A companhia aérea portuguesa TAP suspendeu nesta quarta-feira seus voos para a Guiné Bissau, diante da tensão entre Lisboa e sua ex-colônia envolvendo 74 refugiados sírios que chegaram a Portugal.

Munidos de passaportes falsos, os refugiados chegaram na terça-feira a Lisboa em um voo procedente da Guiné Bissau e, segundo a imprensa portuguesa, as autoridades guineenses obrigaram a tripulação da TAP a aceitar os 74 sírios a bordo.

"A rota Lisboa-Bissau está suspensa a espera de uma avaliação das condições de segurança do aeroporto" da capital guineense, informou a TAP.

O governo português convocou o encarregado de negócios da Guiné Bissau em Lisboa para protestar contra "a gravidade" dos acontecimentos, anunciou o ministério das Relações Exteriores.

"O governo português compreende e apoia a decisão" da companhia nacional TAP e "se esforça para encontrar soluções para os passageiros afetados pela suspensão dos voos", assinalou a Chancelaria.

"As condições de segurança têm se deteriorado muito na Guiné Bissau desde o golpe de Estado de abril de 2012", recordou o ministério, que aconselha evitar viagens ao país.

Os refugiados sírios foram hospedados em instalações disponibilizadas pelo Estado português a espera da análise de seus pedidos de permanência no país, informou a polícia portuguesa.

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Munidos de passaportes falsos, os refugiados chegaram na terça-feira a Lisboa em um voo procedente da Guiné Bissau e, segundo a imprensa portuguesa, as autoridades guineenses obrigaram a tripulação da TAP a aceitar os 74 sírios a bordo.

"A rota Lisboa-Bissau está suspensa a espera de uma avaliação das condições de segurança do aeroporto" da capital guineense, informou a TAP.

O governo português convocou o encarregado de negócios da Guiné Bissau em Lisboa para protestar contra "a gravidade" dos acontecimentos, anunciou o ministério das Relações Exteriores.

"O governo português compreende e apoia a decisão" da companhia nacional TAP e "se esforça para encontrar soluções para os passageiros afetados pela suspensão dos voos", assinalou a Chancelaria.

"As condições de segurança têm se deteriorado muito na Guiné Bissau desde o golpe de Estado de abril de 2012", recordou o ministério, que aconselha evitar viagens ao país.

Os refugiados sírios foram hospedados em instalações disponibilizadas pelo Estado português a espera da análise de seus pedidos de permanência no país, informou a polícia portuguesa.

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