TAM e Gol apoiam aumento do capital externo no setor
Segundo Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol, a ampliação do limite é positiva e bem-vinda; o presidente da TAM, Líbano Barroso, afirmou que também apoia a mudança
Da Redação
Publicado em 29 de março de 2011 às 19h10.
São Paulo - Os presidentes da TAM e da Gol disseram hoje ser favoráveis ao projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que amplia de 20% para 49% o limite de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais. Segundo Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol, a ampliação do limite é positiva e bem-vinda. "Eu acho que o limite de 20% de certa forma é hoje um engodo, é um me engana que eu gosto", afirmou Constantino.
Segundo ele, o próprio caso da Azul, cujo fundador, David Neeleman, que é americano, pôde abrir uma empresa no Brasil por ter também cidadania brasileira, assim como o processo de fusão entre a TAM e a chilena LAN mostram que o mecanismo "está superado", porque hoje há meios de "driblar esse limite de 20%".
Na avaliação de Constantino, a aprovação do projeto tornaria o mercado "mais transparente e geraria uma abertura de horizonte para as companhias poderem acessar o mercado financeiro fora do País e se capitalizarem".
O presidente da TAM, Líbano Barroso, que junto com Constantino participou de um evento do setor de turismo em São Paulo, afirmou que também apoia a mudança. "Somos favoráveis tanto ao capital estrangeiro como aos céus abertos", disse. Recentemente, o Brasil fechou acordos com os Estados Unidos e a União Europeia que preveem o fim gradual do limite de quantidade de voos semanais entre os países.
São Paulo - Os presidentes da TAM e da Gol disseram hoje ser favoráveis ao projeto de lei que tramita no Congresso Nacional que amplia de 20% para 49% o limite de participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais. Segundo Constantino de Oliveira Junior, presidente da Gol, a ampliação do limite é positiva e bem-vinda. "Eu acho que o limite de 20% de certa forma é hoje um engodo, é um me engana que eu gosto", afirmou Constantino.
Segundo ele, o próprio caso da Azul, cujo fundador, David Neeleman, que é americano, pôde abrir uma empresa no Brasil por ter também cidadania brasileira, assim como o processo de fusão entre a TAM e a chilena LAN mostram que o mecanismo "está superado", porque hoje há meios de "driblar esse limite de 20%".
Na avaliação de Constantino, a aprovação do projeto tornaria o mercado "mais transparente e geraria uma abertura de horizonte para as companhias poderem acessar o mercado financeiro fora do País e se capitalizarem".
O presidente da TAM, Líbano Barroso, que junto com Constantino participou de um evento do setor de turismo em São Paulo, afirmou que também apoia a mudança. "Somos favoráveis tanto ao capital estrangeiro como aos céus abertos", disse. Recentemente, o Brasil fechou acordos com os Estados Unidos e a União Europeia que preveem o fim gradual do limite de quantidade de voos semanais entre os países.