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Suzano Papel e Celulose informa retomada de atividades de forma gradual

Nos últimos dias, além da Suzano, Fibria, Klabin e Eldorado também anunciaram redução no ritmo de produção

Perdas: pelas contas do Itaú BBA, o setor acumulou uma perda de 100 mil toneladas em produção de celulose desde o início da greve até segunda-feira, 28 (Germano Lüders/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2018 às 10h18.

Última atualização em 1 de junho de 2018 às 10h19.

São Paulo - A Suzano Papel e Celulose anunciou nesta sexta-feira, 31, em fato relevante, a retomada gradual das atividades em todas suas plantas industriais, inclusive o escoamento e faturamento de seus produtos.

Na segunda-feira passada, dia 28, sem receber matéria-prima (químicos) para produção de celulose desde o início dos protestos dos caminhoneiros , a companhia havia suspendido as operações em todo o País. A Suzano tem uma capacidade de produção anual de 3,6 milhões de toneladas de celulose e 1,3 milhão de toneladas de papel.

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Além da Suzano, nos últimos dias Fibria , Klabin e Eldorado também anunciaram redução no ritmo de produção.

Ao anunciar a paralisação das atividades, a Suzano afirmou que "foi obrigada" a tomar essa decisão, "mesmo tendo adotado todas as medidas para minimizar os impactos da greve dos caminhoneiros". O impacto dessa parada inesperada, segundo analistas do setor, já deve ser sentido pelas empresas nos resultados do segundo trimestre.

Pelas contas do Itaú BBA , o setor acumulou uma perda de 100 mil toneladas em produção de celulose desde o início da greve até segunda-feira, dia 28. Para o BTG Pactual , a companhia poderia não atingir a meta de R$ 150 milhões em Ebitda ao permanecer por 10 dias sem registrar vendas. Na visão do BTG, claramente a chance de um novo aumento de preços em junho ou julho aumentou, mas ainda não está precificada.

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