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Steinbruch afirma que tem interesse na Usiminas

Há alguns meses comenta-se, no mercado, que a Camargo Corrêa e a Votorantim teriam a intenção de vender a participação na usina mineira; presidente da CSN confirma interesse

Benjamin Steinbruch: a CSN vem anunciando contínuas investidas para ampliar sua participação no capital da Usiminas (Marisa Cauduro)
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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2011 às 21h29.

São Paulo - O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, disse hoje que a empresa tem todo interesse em comprar a fatia da Camargo Corrêa ou da Votorantim no capital da Usiminas se essas empresas decidirem se desfazer do negócio. "A Usiminas é uma boa empresa, mas comprar a participação depende do interesse da Camargo e da Votorantim de vender", disse o executivo que participa da premiação Melhores e Maiores, da revista Exame.

Há alguns meses comenta-se, no mercado, que a Camargo Corrêa e a Votorantim, que fazem parte do bloco de controle da Usiminas, teriam a intenção de vender a participação na usina mineira. Em conjunto, recentemente, Votorantim Industrial e Camargo Corrêa disseram que não existe proposta em aberto ou processo de venda em curso e que sabem do interesse da CSN de elevar o porcentual detido na Usiminas pela divulgação feita pela siderúrgica de Volta Redonda.

A CSN vem anunciando contínuas investidas para ampliar sua participação no capital da Usiminas. Há pouco tempo, a empresa divulgou que elevou sua participação na usina mineira para 10,01% das ações ordinárias e 5,25% das preferenciais. Com esse avanço, o mercado passou a entender que, se continuar comprando ações em bolsa, a empresa comandada por Steinbruch poderia até ter direito a um a cadeira no conselho de administração da Usiminas. Perguntado sobre essa estratégia, Steinbruch disse que isso não interessa. "De que adianta isso? Temos interesse na Usiminas", frisou.

Conforme a Lei das S/A, um acionista precisa possuir pelo menos 15% do total de ações com direito a voto ou 10% das ações preferenciais para ter direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de administração. Segundo informações do site da Usiminas, o Grupo Nippon detém 27,8% do capital votante da companhia, Camargo Corrêa e Votorantim, 26%, Previ, 10,4%, Fundo de Pensão Usiminas, 10,1% e o free float é de 25,7%. Após a mais recente divulgação da posição acionária da CSN na Usiminas, os acionistas da siderúrgica mineira que controlam a empresa renovaram o acordo de acionistas que vai até 2031.

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Há alguns meses comenta-se, no mercado, que a Camargo Corrêa e a Votorantim, que fazem parte do bloco de controle da Usiminas, teriam a intenção de vender a participação na usina mineira. Em conjunto, recentemente, Votorantim Industrial e Camargo Corrêa disseram que não existe proposta em aberto ou processo de venda em curso e que sabem do interesse da CSN de elevar o porcentual detido na Usiminas pela divulgação feita pela siderúrgica de Volta Redonda.

A CSN vem anunciando contínuas investidas para ampliar sua participação no capital da Usiminas. Há pouco tempo, a empresa divulgou que elevou sua participação na usina mineira para 10,01% das ações ordinárias e 5,25% das preferenciais. Com esse avanço, o mercado passou a entender que, se continuar comprando ações em bolsa, a empresa comandada por Steinbruch poderia até ter direito a um a cadeira no conselho de administração da Usiminas. Perguntado sobre essa estratégia, Steinbruch disse que isso não interessa. "De que adianta isso? Temos interesse na Usiminas", frisou.

Conforme a Lei das S/A, um acionista precisa possuir pelo menos 15% do total de ações com direito a voto ou 10% das ações preferenciais para ter direito de eleger e destituir um membro e seu suplente do conselho de administração. Segundo informações do site da Usiminas, o Grupo Nippon detém 27,8% do capital votante da companhia, Camargo Corrêa e Votorantim, 26%, Previ, 10,4%, Fundo de Pensão Usiminas, 10,1% e o free float é de 25,7%. Após a mais recente divulgação da posição acionária da CSN na Usiminas, os acionistas da siderúrgica mineira que controlam a empresa renovaram o acordo de acionistas que vai até 2031.

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