A Phia, startup de Phoebe Gates e Sophia Kianni, captou US$ 30 milhões em nova rodada de investimento, segundo a Bloomberg. A operação avalia a startup em US$ 180 milhões, menos de um ano após seu lançamento.
A rodada é liderada pela Notable Capital, sob gestão de Hans Tung, e conta com participação da Kleiner Perkins e da Khosla Ventures, representada por Keith Rabois. A startup também atraiu capital de nomes como Hailey Bieber, Kris Jenner, Sheryl Sandberg (ex-COO da Meta) e Sara Blakely (fundadora da Spanx).
A Phia desenvolve um agente de IA voltado ao comércio eletrônico, com o objetivo de simplificar buscas, comparar preços e localizar promoções. A ferramenta está disponível como aplicativo e extensão de navegador para Chrome (desktop) e Safari (mobile). Foram 750 mil downloads nos primeiros oito meses, até novembro.
Segundo o pitch enviado a investidores, a empresa acredita que o modelo atual de e-commerce está quebrado, com consumidores desperdiçando tempo e marcas segmentando mal seu público. A Phia se posiciona entre startups de agentes de IA que buscam automatizar tarefas repetitivas ou substituir processos humanos.
No mesmo material, a Phia compara seu modelo a empresas como Harvey (jurídico, avaliada em US$ 8 bilhões), Mercor (RH, US$ 10 bilhões) e Cursor (software, US$ 29,3 bilhões).
Gates afirmou à Vogue que seu pai, Bill Gates, não investiu na Phia, mas declarou apoio público à iniciativa. A empresa nasceu no dormitório de Stanford, onde Gates e Kianni inicialmente trabalharam em uma ideia de “tampão Bluetooth”, antes de pivotar para moda e IA.
Quem é Phoebe Gates?
Phoebe Adele Gates, filha caçula de Bill Gates e Melinda French Gates, nasceu em 14 de setembro de 2002, em Seattle, Washington.
Ela é estudante de Biologia Humana na Universidade de Stanford e tem se destacado recentemente como empreendedora ao lançar a startup de moda digital chamada Phia, ainda em fase de pré-lançamento.
Educação e desafios pessoais
Apesar do enorme sucesso do pai, Bill Gates, Phoebe teve uma criação com regras rígidas e valorização da educação.
Diferentemente do que fez Bill, que abandonou Harvard para fundar a Microsoft, Phoebe foi incentivada por seus pais a concluir a faculdade antes de se dedicar ao seu negócio.
Ela completou sua graduação antecipadamente no ano passado e tem falado abertamente sobre as inseguranças de crescer sob o rótulo de "nepo baby" e a pressão para provar seu próprio valor.
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