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Soma supera Arezzo e deve levar Hering em negócio de mais de R$ 5 bi

Há duas semanas, empresa negou a oferta da Arezzo, de 3,7 bilhões de reais porque não atendia a interesses de seus acionistas

Transformação: saem as cores escuras e entram luzes e cores (Mario Rodrigues/Divulgação)

Victor Sena

Publicado em 26 de abril de 2021 às 09h37.

Última atualização em 26 de abril de 2021 às 10h37.

A Hering informou ao mercado na manhã desta segunda-feira que chegou a um acordo com o grupo de moda Soma para a integração de suas operações. Na prática, a marca foi vendida para o grupo.

No documento, a Hering avalia que a operação será transformacional para consolidação de uma plataforma de marcas no varejo de moda, ampliando o seu mercado, conectando audiências e abrindo um espaço, já que o portfólio de ambas é complementar.

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"A operação oferece oportunidades relevantes de geração de valor através da captura de sinergias operacionais entre as partes, principalmente no que tange o crescimento da receita e da margem bruta, como também através de maior eficiência em despesas e investimentos", diz o comunicado da empresa.

A cultura digital da Soma, a transferência de know-how de outras marcas e a capacidade de escalabilidade são alguns dos ganhos que a Hering deve ter, segundo a própria empresa.

Outras vantagens para ambas as empresas são ganhos com eficiência operacional e redução de custos administrativos e tributários.

Há duas semanas, a empresa negou a oferta da Arezzo, de 3,7 bilhões de reais porque não atendia a interesses de seus acionistas. Segundo reportagem publicada pelo site Brazil Journal nesta manhã, a oferta do Soma passa de 5 bilhões de reais.

Era esperado que a Arezzo fizesse uma nova proposta, mas quem levou foi o Grupo Soma, que já é dono de marcas como Farm, Foxton  e Animale.

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