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Siemens VAI projeta forte crescimento no Brasil

Empresa quer crescimento de dois dígitos ao ano no país em cinco anos, apesar da crise econômica internacional

Atualmente, a Siemens VAI tem 16 fábricas na China e dois meses atrás aumentou seus escritórios em Belo Horizonte, onde agora emprega 400 funcionários (Johannes Simon/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2011 às 12h55.

Rio de Janeiro - A Siemens VAI, unidade da alemã Siemens que fornece tecnologia para as indústrias de aço, ferro e outros metais, espera registrar um crescimento de dois dígitos ao ano nas suas vendas de equipamentos no Brasil nos próximos cinco anos, apesar da turbulência nos mercados internacionais, segundo afirmou o diretor Financeiro da unidade brasileira, Martin Krauss.

Krauss disse que novos projetos siderúrgicos devem ser anunciados nos próximos anos no Brasil, embora não tenha dado um prazo exato. Com base na Áustria, a Siemens VAI está transferindo suas operações para países dos Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) e do Oriente Médio, que devem representar 50% do crescimento econômico global nos próximos anos, explica o diretor. Na área de mineração e siderúrgica, esse porcentual será ainda maior, acrescenta.

"O histórico de crescimento da China ainda está intacto. Os chineses estão se livrando de unidades antigas, aumentando a produtividade e consolidando o setor de siderurgia", comentou Krauss. "A incerteza no Brasil é maior do que na China, mas o histórico de crescimento no Brasil também está intacto: a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas são eventos enormes, que exigem muita infraestrutura", acrescentou. Mas o executivo afirmou que os altos impostos e o câmbio brasileiro significam que construir uma fábrica no País é três vezes mais caro do que na Europa.

O representante da Siemens VAI disse que a crise de 2008 e 2009 e a recente volatilidade na Europa não prejudicaram a demanda dos mercados emergentes por equipamentos, já que as companhias estão sendo obrigadas a investir em produtividade, modernização, economia de energia e projetos ambientais para competir com mais eficiência.

Segundo Krauss, a companhia quer resolver alguns gargalos - e cortar gastos - construindo suas próprias unidades em mercados emergentes, incluindo China, Índia, Turquia, Vietnã, Malásia, Indonésia e Brasil. "Nós queremos estar presentes em todos os mercados emergentes. A estratégia é observar como o crescimento mundial se desenvolve. Está havendo uma enorme mudança e novas alterações virão".

Atualmente, a Siemens VAI tem 16 fábricas na China e dois meses atrás aumentou seus escritórios em Belo Horizonte (MG), onde agora emprega 400 funcionários. A unidade brasileira está trabalhando em vários projetos, incluindo com a Companhia Siderúrgica do Atlântico, uma joint venture entre a ThyssenKrupp e a Vale. A empresa também participa da construção e renovação de laminadores de aço da Gerdau e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). No ano que vem, ela deve começar a trabalhar na reconstrução de um alto-forno na fábrica da ArcelorMittal Tubarão.

De acordo com Krauss, em 2010 a Siemens VAI teve uma receita de 200 milhões de euros no Brasil, e esse volume está crescendo. As informações são da Dow Jones.

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Rio de Janeiro - A Siemens VAI, unidade da alemã Siemens que fornece tecnologia para as indústrias de aço, ferro e outros metais, espera registrar um crescimento de dois dígitos ao ano nas suas vendas de equipamentos no Brasil nos próximos cinco anos, apesar da turbulência nos mercados internacionais, segundo afirmou o diretor Financeiro da unidade brasileira, Martin Krauss.

Krauss disse que novos projetos siderúrgicos devem ser anunciados nos próximos anos no Brasil, embora não tenha dado um prazo exato. Com base na Áustria, a Siemens VAI está transferindo suas operações para países dos Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) e do Oriente Médio, que devem representar 50% do crescimento econômico global nos próximos anos, explica o diretor. Na área de mineração e siderúrgica, esse porcentual será ainda maior, acrescenta.

"O histórico de crescimento da China ainda está intacto. Os chineses estão se livrando de unidades antigas, aumentando a produtividade e consolidando o setor de siderurgia", comentou Krauss. "A incerteza no Brasil é maior do que na China, mas o histórico de crescimento no Brasil também está intacto: a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas são eventos enormes, que exigem muita infraestrutura", acrescentou. Mas o executivo afirmou que os altos impostos e o câmbio brasileiro significam que construir uma fábrica no País é três vezes mais caro do que na Europa.

O representante da Siemens VAI disse que a crise de 2008 e 2009 e a recente volatilidade na Europa não prejudicaram a demanda dos mercados emergentes por equipamentos, já que as companhias estão sendo obrigadas a investir em produtividade, modernização, economia de energia e projetos ambientais para competir com mais eficiência.

Segundo Krauss, a companhia quer resolver alguns gargalos - e cortar gastos - construindo suas próprias unidades em mercados emergentes, incluindo China, Índia, Turquia, Vietnã, Malásia, Indonésia e Brasil. "Nós queremos estar presentes em todos os mercados emergentes. A estratégia é observar como o crescimento mundial se desenvolve. Está havendo uma enorme mudança e novas alterações virão".

Atualmente, a Siemens VAI tem 16 fábricas na China e dois meses atrás aumentou seus escritórios em Belo Horizonte (MG), onde agora emprega 400 funcionários. A unidade brasileira está trabalhando em vários projetos, incluindo com a Companhia Siderúrgica do Atlântico, uma joint venture entre a ThyssenKrupp e a Vale. A empresa também participa da construção e renovação de laminadores de aço da Gerdau e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). No ano que vem, ela deve começar a trabalhar na reconstrução de um alto-forno na fábrica da ArcelorMittal Tubarão.

De acordo com Krauss, em 2010 a Siemens VAI teve uma receita de 200 milhões de euros no Brasil, e esse volume está crescendo. As informações são da Dow Jones.

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