Siemens planeja investir até US$1 bi no Brasil até 2017
No curto prazo, a Siemens pretende construir um centro de pesquisa e desenvolvimento no Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2012 às 20h42.
Rio de Janeiro - A Siemens elevou sua perspectiva de investimentos no Brasil de 600 milhões de dólares até 2016 para 1 bilhão de dólares até 2017, afirmaram nesta quarta-feira executivos do grupo alemão, que prevê aumentar a receita no país para 5 bilhões de dólares até 2017.
"Vocês são tão importantes para nós quanto a China", resumiu o membro do conselho de administração da Siemens e diretor da companhia para as Américas, Peter Solmssen, a jornalistas.
"Acho que esse número (de investimento) pode até ser maior. Acreditamos muito também nos projetos de transporte ferroviário no Brasil", adicionou o executivo ao se referir à licitação do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Apesar disso, o presidente da Siemens no Brasil, Paulo Stark, afirmou que a participação da empresa no leilão "vai ser definida mais para frente". Até o início do ano, o governo pretendia que a primeira fase da licitação, que passou por sucessivos adiamentos, ocorresse ainda este ano.
Stark comentou que o aumento no investimento no país deve-se às medidas adotadas pelo governo para incentivar a indústria nacional, além do esforço na continuidade da redução das taxas de juros.
"A queda dos juros já foi uma sinalização que há uma vontade concreta do governo na direção da política industrial. Vimos uma perspectiva do mercado brasileiro maior que nos últimos 10 anos", adicionou Stark.
"Acreditamos que existe a chance de dar um salto no Brasil, se o país lidar com desafios econômicos e de infraestrutura. Esperamos duplicar a receita até 2017 para 5 bilhões de dólares", disse Stark.
No curto prazo, a Siemens pretende construir um centro de pesquisa e desenvolvimento no Rio de Janeiro e a partir do ano que vem uma nova fábrica de motores para o mercado de óleo e gás e uma outra unidade para produção de equipamentos de imagem voltados para o segmento de saúde. Em 2011, a empresa mantinha no Brasil 13 fábricas e 10.200 funcionários.
Além disso, os executivos comentaram que a companhia deve anunciar nas próximas duas semanas a compra de uma empresa brasileira de produtos para redes elétricas inteligentes. O nome da empresa e valor da aquisição não foram divulgados.
A desvalorização do real contra o dólar dos últimos meses pode ajudar nas exportações da Siemens do Brasil, mas Stark comentou que "no médio e longo prazos, o importante é o governo fazer as mudanças estruturais para não ficar ao sabor do vento do câmbio".
Rio de Janeiro - A Siemens elevou sua perspectiva de investimentos no Brasil de 600 milhões de dólares até 2016 para 1 bilhão de dólares até 2017, afirmaram nesta quarta-feira executivos do grupo alemão, que prevê aumentar a receita no país para 5 bilhões de dólares até 2017.
"Vocês são tão importantes para nós quanto a China", resumiu o membro do conselho de administração da Siemens e diretor da companhia para as Américas, Peter Solmssen, a jornalistas.
"Acho que esse número (de investimento) pode até ser maior. Acreditamos muito também nos projetos de transporte ferroviário no Brasil", adicionou o executivo ao se referir à licitação do trem-bala entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Apesar disso, o presidente da Siemens no Brasil, Paulo Stark, afirmou que a participação da empresa no leilão "vai ser definida mais para frente". Até o início do ano, o governo pretendia que a primeira fase da licitação, que passou por sucessivos adiamentos, ocorresse ainda este ano.
Stark comentou que o aumento no investimento no país deve-se às medidas adotadas pelo governo para incentivar a indústria nacional, além do esforço na continuidade da redução das taxas de juros.
"A queda dos juros já foi uma sinalização que há uma vontade concreta do governo na direção da política industrial. Vimos uma perspectiva do mercado brasileiro maior que nos últimos 10 anos", adicionou Stark.
"Acreditamos que existe a chance de dar um salto no Brasil, se o país lidar com desafios econômicos e de infraestrutura. Esperamos duplicar a receita até 2017 para 5 bilhões de dólares", disse Stark.
No curto prazo, a Siemens pretende construir um centro de pesquisa e desenvolvimento no Rio de Janeiro e a partir do ano que vem uma nova fábrica de motores para o mercado de óleo e gás e uma outra unidade para produção de equipamentos de imagem voltados para o segmento de saúde. Em 2011, a empresa mantinha no Brasil 13 fábricas e 10.200 funcionários.
Além disso, os executivos comentaram que a companhia deve anunciar nas próximas duas semanas a compra de uma empresa brasileira de produtos para redes elétricas inteligentes. O nome da empresa e valor da aquisição não foram divulgados.
A desvalorização do real contra o dólar dos últimos meses pode ajudar nas exportações da Siemens do Brasil, mas Stark comentou que "no médio e longo prazos, o importante é o governo fazer as mudanças estruturais para não ficar ao sabor do vento do câmbio".