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Shell diz que pode vender ativos para melhorar portfólio

Os ativos da BG que a Shell adquiriu no Mar do Norte são mais novos e de maior qualidade, diz o CEO

Shell: após completar a aquisição de 52 bilhões de dólares da BG em fevereiro, a Shell disse que vai vender 30 bilhões de dólares em ativos entre 2016 e 2018 (REUTERS/Jeff J Mitchell)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 09h08.

Perth - A petroleira Royal Dutch Shell pode vender alguns de seus ativos mais antigos e de menor qualidade no Mar do Norte para melhorar o seu portfólio, disse o presidente-executivo da companhia, Ben van Beurden, nesta terça-feira, como parte de um programa de dois anos para ajudar a financiar a compra da BG Group.

Após completar a aquisição de 52 bilhões de dólares da BG em fevereiro, a Shell disse que vai vender 30 bilhões de dólares em ativos entre 2016 e 2018 para ajudar no financiamento do acordo, e para manter seus dividendos ante a forte queda nos preços do petróleo desde 2014.

Os ativos da BG que a Shell adquiriu no Mar do Norte são mais novos e de maior qualidade, assim, a empresa vai buscar vender algumas de suas outras propriedades na região, disse.

Van Beurden também disse que a Shell ainda vê os ativos em águas profundas no Brasil, que adquiriu da BG, como altamente atrativos. Qualquer atraso potencial no desenvolvimento desses ativos devido aos problemas políticos e econômicos no país entraram na avaliação da BG pela Shell, disse.

"Estes ainda são fundamentalmente os melhores recursos em águas profundas disponíveis no planeta. E isso não vai mudar."

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Após completar a aquisição de 52 bilhões de dólares da BG em fevereiro, a Shell disse que vai vender 30 bilhões de dólares em ativos entre 2016 e 2018 para ajudar no financiamento do acordo, e para manter seus dividendos ante a forte queda nos preços do petróleo desde 2014.

Os ativos da BG que a Shell adquiriu no Mar do Norte são mais novos e de maior qualidade, assim, a empresa vai buscar vender algumas de suas outras propriedades na região, disse.

Van Beurden também disse que a Shell ainda vê os ativos em águas profundas no Brasil, que adquiriu da BG, como altamente atrativos. Qualquer atraso potencial no desenvolvimento desses ativos devido aos problemas políticos e econômicos no país entraram na avaliação da BG pela Shell, disse.

"Estes ainda são fundamentalmente os melhores recursos em águas profundas disponíveis no planeta. E isso não vai mudar."

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