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Sete Brasil obtém alívio para dívidas em negociações

Bancos perdoaram pagamento imediato para permitir que a Sete continue promovendo um programa de reorganização, afirmaram as fontes


	Petróleo: os bancos tinham concordado anteriormente em perdoar pagamentos de empréstimos em abril
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Petróleo: os bancos tinham concordado anteriormente em perdoar pagamentos de empréstimos em abril (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2015 às 08h35.

São Paulo - Um grupo de cinco bancos brasileiros vai refinanciar cerca de 11,5 bilhões de reais em empréstimos da Sete Brasil Participações por mais 45 dias, para dar fôlego para a empresa de sondas para exploração de petróleo, afirmaram duas fontes com conhecimento do assunto nesta quinta-feira.

Os estatais Banco do Brasil e Caixa, bem como os privados Itaú Unibanco, Santander Brasil e Bradesco, perdoaram pagamento imediato para permitir que a Sete continue promovendo um programa de reorganização, afirmaram as fontes.

O plano de reestruturação da Sete envolve tentar reduzir as obrigações da companhia por meio de uma diminuição de suas operações, disse uma das fontes, acrescentando que o plano deve tornar o pagamento de juros sustentável até setembro.

Os bancos tinham concordado anteriormente em perdoar pagamentos de empréstimos em abril, quando estenderam o prazo por 90 dias iniciais.

Quando a Sete Brasil foi fundada em 2011, a companhia tinha planos para investir mais de 25 bilhões de dólares na construção de até 28 sondas de águas profundas para a Petrobras.

Mas depois que a estatal foi envolvida pelo escândalo de corrupção revelado pela Operação Lava Jato, ela suspendeu compra de equipamentos.

A outra fonte afirmou que o alívio nos pagamentos da dívida da Sete Brasil foi concedido com base na capacidade da companhia em reduzir efetivamente o tamanho de seu plano de negócios.

A Sete Brasil e os bancos não comentaram o assunto.

Sob os termos, a Sete Brasil vai obter o financiamento necessário para montar 14 sondas, com a propriedade sobre outras cinco sendo compartilhada com credores japoneses e de Cingapura, disseram fontes à Reuters em maio.

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