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Ser Educacional tem prejuízo de R$ 1,3 milhão no 3º trimestre

Entre o terceiro trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, a receita líquida caiu 6,7%, para R$ 269,454 milhões

Ser Educacional: grupo apresentou resultado financeiro negativo de R$ 32,768 milhões, alta de 50,7% em relação a igual época de 2019 (Germano Lüders/Exame)

Ser Educacional: grupo apresentou resultado financeiro negativo de R$ 32,768 milhões, alta de 50,7% em relação a igual época de 2019 (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2020 às 09h14.

A Ser Educacional registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,301 milhão no terceiro trimestre deste ano, revertendo o ganho de R$ 36,185 milhões obtidos em igual período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 54,816 milhões no mesmo trimestre queda de 19,8% sobre o intervalo entre julho e setembro de 2019. A margem Ebtida ajustada passou de 23,6% para 20,3% no terceiro trimestre de 2020.

Entre o terceiro trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, a receita líquida caiu 6,7%, para R$ 269,454 milhões, impactada pelos efeitos da covid-19 que geraram aumento das taxas de evasão durante o ano e prolongaram o processo de captação e rematrículas para o mês de outubro, "o que significa que parte do reconhecimento de mensalidades desse trimestre ocorrerá no quarto trimestre", informou a Ser.

O grupo educacional apresentou resultado financeiro negativo de R$ 32,768 milhões, alta de 50,7% em relação a igual época de 2019, quando atingiu resultado negativo de R$ 21,750 milhões.

Já a geração operacional de caixa líquida no trimestre atingiu R$ 58,2 milhões, ou 106% do Ebitda ajustado do trimestre, o que "demonstra que a Companhia tem apresentado sólida conversão de Ebitda ajustado em caixa", de acordo com o informe. A companhia encerrou o trimestre com caixa líquido de R$ 95,7milhões, aumento de 221,7% na comparação com dezembro de 2019.

A empresa ressalta que os resultados do terceiro trimestre incluem a consolidação da Uninorte, ocorrida a partir de 1º de novembro de 2019.

Operação

O grupo, que é dono de universidades como UNG (Guarulhos-SP) e Uninassau (presente em todos os Estados do Nordeste, no Distrito Federal, em Belém-PA e em Manaus-AM), afirma que conseguiu aumentar a sua base de alunos apesar da pandemia do novo coronavírus.

A base total de alunos alcançou 181,9 mil alunos no terceiro trimestre, avanço de 12,4% na comparação com o mesmo trimestre em 2019, em função do crescimento da base de alunos no segmento de graduação presencial, em decorrência principalmente do crescimento orgânico da base de alunos de ensino à distância (EAD), que ultrapassou a marca de 50 mil alunos no trimestre e da aquisição da Uninorte. "Se considerarmos a comparação entre outubro de 2020 e 2019, a base total de alunos apresentou crescimento de 17,2%", apontou a empresa.

A captação de alunos de graduação e pós-graduação presencial e EAD totalizou 41,1 mil alunos, expansão de 12,0% na comparação com o terceiro trimestre de 2019, com destaque para o crescimento de 52,0% no segmento de EAD.

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