Sem IPOs, ano de 2014 será de fusões
Aquisições devem continuar em ritmo forte entre as companhias de ensino superior
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 08h49.
São Paulo - Com a Bolsa em baixa este ano, as aquisições devem continuar em ritmo forte entre as companhias de ensino superior . As empresas ainda veem grande espaço para consolidação do setor e há pelo menos cinco companhias dispostas - e com dinheiro - para ir às compras.
Uma das empresas que têm buscado aquisições é a Cruzeiro do Sul Educacional, grupo com uma participação do fundo Actis. A empresa era candidata a uma abertura de capital este ano, mas adiou os planos por causa das condições desfavoráveis do mercado. "A empresa está pronta, mas vamos aguardar um momento melhor", diz o diretor de desenvolvimento, Fábio Figueiredo.
Com 85 mil alunos, a Cruzeiro do Sul tem ao menos seis negociações em andamento para aquisição de empresas e olha companhias com cerca de 5 mil alunos. O interesse é por redes instaladas em regiões próximas de onde a companhia atua, como Distrito Federal e São Paulo, mas Figueiredo diz que é possível a entrada em novas regiões com a compra de uma grande instituição.
Além da Anima, que captou R$ 460 milhões em sua oferta inicial de ações no fim do ano passado, a nordestina Ser Educacional também tem dinheiro em caixa para novas aquisições. A empresa captou R$ 260 milhões na Bolsa para comprar instituições no Norte e Nordeste.
Ainda se espera que a Laureate, empresa norte-americana que é dona da Anhembi Morumbi, volte ao mercado depois de ter anunciado a compra da FMU em agosto do ano passado. As duas gigantes Kroton e Anhanguera devem voltar ao mercado depois que a fusão anunciada em 2013 seja concluída.
A Estácio, por sua vez, espera manter aquisições de pequeno e médio porte enquanto aguarda a decisão do Conselho Administrativo e de Defesa Econômica (Cade) sobre a maior compra de sua história, a da UniSeb. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Com a Bolsa em baixa este ano, as aquisições devem continuar em ritmo forte entre as companhias de ensino superior . As empresas ainda veem grande espaço para consolidação do setor e há pelo menos cinco companhias dispostas - e com dinheiro - para ir às compras.
Uma das empresas que têm buscado aquisições é a Cruzeiro do Sul Educacional, grupo com uma participação do fundo Actis. A empresa era candidata a uma abertura de capital este ano, mas adiou os planos por causa das condições desfavoráveis do mercado. "A empresa está pronta, mas vamos aguardar um momento melhor", diz o diretor de desenvolvimento, Fábio Figueiredo.
Com 85 mil alunos, a Cruzeiro do Sul tem ao menos seis negociações em andamento para aquisição de empresas e olha companhias com cerca de 5 mil alunos. O interesse é por redes instaladas em regiões próximas de onde a companhia atua, como Distrito Federal e São Paulo, mas Figueiredo diz que é possível a entrada em novas regiões com a compra de uma grande instituição.
Além da Anima, que captou R$ 460 milhões em sua oferta inicial de ações no fim do ano passado, a nordestina Ser Educacional também tem dinheiro em caixa para novas aquisições. A empresa captou R$ 260 milhões na Bolsa para comprar instituições no Norte e Nordeste.
Ainda se espera que a Laureate, empresa norte-americana que é dona da Anhembi Morumbi, volte ao mercado depois de ter anunciado a compra da FMU em agosto do ano passado. As duas gigantes Kroton e Anhanguera devem voltar ao mercado depois que a fusão anunciada em 2013 seja concluída.
A Estácio, por sua vez, espera manter aquisições de pequeno e médio porte enquanto aguarda a decisão do Conselho Administrativo e de Defesa Econômica (Cade) sobre a maior compra de sua história, a da UniSeb. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.