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Seae dá parecer favorável à parceria entre EBX e IMG

Empresas fizeram acordo para a criação de uma joint venture que vai atuar no setor de esportes; definição ainda depende do Cade

Eike Batista, dono da EBX: acordo foi aprovado, mas depende do Cade (Andre Valentim/EXAME)

Eike Batista, dono da EBX: acordo foi aprovado, mas depende do Cade (Andre Valentim/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 15h57.

Brasília - O Ministério da Fazenda recomendará ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação sem restrições da criação da joint venture (associação) entre a EBX Holding e a IMG Brasil para atuarem na área de esporte e entretenimento. A nova empresa pretende participar, de acordo com descrição do parecer da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), da Fazenda, da Copa das Confederações (2013), da Copa do Mundo no Brasil (2014) e da Olimpíada no Rio (2016).

"Considerando os eventos que se avizinham, eventos estes de repercussão mundial como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada, percebe-se que a demanda de players (investidores) nesse mercado tende a um crescimento exponencial, outrossim, um entrante no mercado sob exame representa pouco a nenhum efeito negativo ao ambiente concorrencial", afirma o documento da Fazenda.

Segundo as companhias, a IMG é uma empresa em fase pré-operacional e, por isso, não exerce atividade ou possui faturamento. A joint venture poderá atuar em 10 áreas relacionadas a esses eventos, desde a edificação, construção, operação, posse ou financiamento de estádios, consultoria e ações de marketing e até como representante de personalidades da moda, gestão de federações e clubes e representação para venda de direitos de televisão, patrocínio e licenciamento e representação de potenciais talentos do esporte.

Na avaliação da Seae, não há sobreposições de atividades entre as companhias. "Aliado a isso, junte-se o fato de uma das requerentes ainda não atuar no País", diz o documento, que será encaminhado para a apreciação da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça. A SDE costuma acompanhar as recomendações da Seae e, em seguida, enviar para apreciação do Cade.

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