Santander escolhe Rial para chefiar América do Sul, junto com Brasil
Com a nomeação, os presidentes da operação do Chile, Argentina, Uruguai e Região Andina passam a se reportar ao executivo
Estadão Conteúdo
Publicado em 3 de abril de 2019 às 11h35.
São Paulo — O presidente do Santander Brasil , Sergio Rial, vai comandar também a operação do banco espanhol na América do Sul. Seu nome foi anunciado nesta quarta-feira, 3, para o posto, que passa a ser acumulado com a presidência no Brasil, juntamente com indicações de outros executivos que visam a dar suporte para o grupo atingir suas metas de médio prazo anunciadas durante encontro com investidores, em Londres.
"Para apoiar e acelerar sua estratégia e as novas metas de médio prazo divulgadas hoje, o Santander anunciou mudanças em sua estrutura organizacional para simplificar a gestão, criando maior agilidade e colaboração, além de maximizar as oportunidades de alavancar a expertise do Grupo nos países em que atua e nos negócios globais", destacou o banco, em comunicado ao mercado.
Com a nomeação, os presidentes da operação do Chile, Argentina, Uruguai e Região Andina passam a se reportar a Sergio Rial. Nos bastidores, o comentário é de que essas operações precisam de ajustes e, por isso, a indicação do executivo brasileiro, que se reportará a José Antonio Álvarez Álvarez, CEO de todo o grupo Santander.
Vale lembrar, contudo, que o nome de Rial é bem cotado para alçar posições mais altas no grupo espanhol. Contribui, sobretudo, o avanço da operação brasileira sob sua gestão e ainda o fato de ter boa relação com Ana Botín, chairman do Santander.
Além da indicação de Rial, o Santander anunciou mais duas nomeações. A operação do banco na Europa passa a ser liderada por Gerry Byrne, com os chefes do banco na Espanha, Portugal, Reino Unido, Polônia se reportando a ele. Com a nomeação, Michal Gajewski se tornará o Country Head do Santander Polônia. Já a América do Norte passa a ser co-liderada por Hector Grisi e Scott Powell, mantendo suas atuais funções locais como chefes de países do México e dos EUA, respectivamente.
"Essas novas funções funcionarão com o suporte dos atuais chefes funcionais do Centro Corporativo e não haverá camadas funcionais adicionais. Os chefes de país do banco permanecerão como os principais representantes do grupo em termos de regulação e supervisão localmente. Da mesma forma, não há alteração na estrutura legal do grupo, nem na atual estrutura e mandato dos Conselhos do grupo, nem na liquidez e capital das subsidiárias", conclui o Santander em comunicado.