Saneamento será carro chefe da Odebrecht no Brasil
Marcelo Odebrecht destacou que o setor de energia no Brasil vai registrar um sensível crescimento das oportunidades de investimentos nos próximos anos
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 14h24.
São Paulo - O CEO da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, afirmou que em cinco anos o setor de saneamento será o carro chefe dos investimentos do grupo no Brasil.
"Este segmento está avançando, especialmente com iniciativas com estados, só que é pouco noticiado", comentou, durante palestra na Conferência de Investimentos da América Latina em 2014, realizada pelo Banco Credit Suisse.
Marcelo Odebrecht destacou que o setor de energia no Brasil vai registrar um sensível crescimento das oportunidades de investimentos nos próximos anos. "O problema é que a taxação é muito cara, carrega 50% de carga tributária", ponderou.
O empresário avaliou como correta a decisão do governo de desenvolver o pré-sal ao mesmo tempo que fomenta a criação e expansão de toda a cadeia produtiva que estará vinculada a este setor de extração de petróleo. Ele também fez comentários positivos sobre a Petrobras.
"O pré-sal é uma realidade. A questão é o tempo em que vai ocorrer. A opção do Brasil foi acertada de desenvolver toda a cadeia junto com o pré-sal. Acho que tem muito lobby (interesses) nessas críticas", disse.
"Ter a Petrobras como operadora traz vantagens e desvantagens. São poucas as empresas que não aceitam a Petrobras como operadora", apontou. Por outro lado, Odebrecht não vê como um problema grave as intervenções do governo sobre a política de preços da Petrobras. "No Brasil sempre teve controle de preços. Não foi a primeira vez na história da Petrobras", apontou.
"O desafio da Petrobras é o volume e timing dos investimentos que são muito grandes e importantes para o país. Se a Petrobras não tivesse tanto investimento em prazo tão curto, não seria tão difícil para a empresa", disse.
São Paulo - O CEO da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht, afirmou que em cinco anos o setor de saneamento será o carro chefe dos investimentos do grupo no Brasil.
"Este segmento está avançando, especialmente com iniciativas com estados, só que é pouco noticiado", comentou, durante palestra na Conferência de Investimentos da América Latina em 2014, realizada pelo Banco Credit Suisse.
Marcelo Odebrecht destacou que o setor de energia no Brasil vai registrar um sensível crescimento das oportunidades de investimentos nos próximos anos. "O problema é que a taxação é muito cara, carrega 50% de carga tributária", ponderou.
O empresário avaliou como correta a decisão do governo de desenvolver o pré-sal ao mesmo tempo que fomenta a criação e expansão de toda a cadeia produtiva que estará vinculada a este setor de extração de petróleo. Ele também fez comentários positivos sobre a Petrobras.
"O pré-sal é uma realidade. A questão é o tempo em que vai ocorrer. A opção do Brasil foi acertada de desenvolver toda a cadeia junto com o pré-sal. Acho que tem muito lobby (interesses) nessas críticas", disse.
"Ter a Petrobras como operadora traz vantagens e desvantagens. São poucas as empresas que não aceitam a Petrobras como operadora", apontou. Por outro lado, Odebrecht não vê como um problema grave as intervenções do governo sobre a política de preços da Petrobras. "No Brasil sempre teve controle de preços. Não foi a primeira vez na história da Petrobras", apontou.
"O desafio da Petrobras é o volume e timing dos investimentos que são muito grandes e importantes para o país. Se a Petrobras não tivesse tanto investimento em prazo tão curto, não seria tão difícil para a empresa", disse.