Galaxy Note 7: o recall pode custar à empresa bilhões de dólares e manchar a imagem de sua marca, dizem analistas (Divulgação/Samsung)
Da Redação
Publicado em 29 de setembro de 2016 às 18h08.
Pequim - A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, disse nesta quinta-feira que mais de 1 milhão de pessoas estão usando os celulares Galaxy Note 7 com baterias não vulneráveis a superaquecimento e incêndios.
A Samsung iniciou no dia 2 um recall global de pelo menos 2,5 milhões de Note 7 devido a baterias defeituosas, que fizeram com que seus principais dispositivos pegassem fogo, uma crise bastante embaraçosa para uma empresa que se orgulha de seu controle de qualidade.
O recall pode custar à empresa bilhões de dólares e manchar a imagem de sua marca, dizem analistas.
A empresa sul-coreana disse que os celulares Note 7 vendidos no lançamento oficial, no dia 1º, usam uma bateria diferente da dos dispositivos que passaram por recall.
Mas uma sequência de relatos de usuários na China, maior mercado de smartphones do mundo, de que seus Note 7 haviam pegado fogo, perseguiram a Samsung em um país em que a empresa já nem está mais entre as cinco maiores em participação de mercado.
A Samsung, em comunicado em seu site na China, se desculpou por não ter oferecido uma explicação detalhada do motivo pelo qual os smartphones à venda no país eram seguros, uma vez que usam baterias que vieram de um fornecedor diferente daquelas que poderiam superaquecer.
"Atualmente, os novos produtos Note 7 trocados no exterior estão usando baterias idênticas àquelas que foram fornecidas e utilizadas para a versão chinesa", disse a Samsung.