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Samarco é obrigada a ampliar distribuição de água

A decisão determina que a empresa organize a distribuição de água nos 78 bairros da cidade - até então, a entrega de garrafas e água ocorria em apenas 16 locais

Justiça: a decisão determina que a empresa organize a distribuição de água nos 78 bairros da cidade - até então, a entrega de garrafas e água ocorria em apenas 16 locais (Ricardo Moraes/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 07h32.

Após cenas de tumulto na entrega de água potável na cidade de Colatina (ES), na última quinta-feira, 19, a Justiça do Espírito Santo determinou no sábado, 21, que a mineradora Samarco amplie os pontos de distribuição de água na cidade.

A Justiça também mandou que a mineradora apresente laudos técnicos sobre a contaminação do rio.

Há pelo menos quatro dias sem abastecimento regular de água potável, após o Rio Doce ser atingido pela lama da barragem da mineradora, os moradores avançaram sobre caminhões de entrega de garrafas e galões.

A decisão liminar determina que a empresa organize a distribuição de água nos 78 bairros da cidade - até então, a entrega de garrafas e água ocorria em apenas 16 locais. Por fim, a Justiça ordenou reforço no efetivo de policiais militares para auxiliar a distribuição.

A ação foi movida pelo Ministério Público Estadual, que pedia pelo menos 100 pontos de entrega. Ela questionava supostas omissões da prefeitura de Colatina e do governo estadual.

A ação da promotoria também indicou que a Sanear, empresa de saneamento do município, não estaria seguindo as exigências técnicas para a limpeza da água do Rio Doce. A limpeza é feita com um produto que sedimenta e separa a lama da água, que então é distribuída aos moradores.

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A Justiça também mandou que a mineradora apresente laudos técnicos sobre a contaminação do rio.

Há pelo menos quatro dias sem abastecimento regular de água potável, após o Rio Doce ser atingido pela lama da barragem da mineradora, os moradores avançaram sobre caminhões de entrega de garrafas e galões.

A decisão liminar determina que a empresa organize a distribuição de água nos 78 bairros da cidade - até então, a entrega de garrafas e água ocorria em apenas 16 locais. Por fim, a Justiça ordenou reforço no efetivo de policiais militares para auxiliar a distribuição.

A ação foi movida pelo Ministério Público Estadual, que pedia pelo menos 100 pontos de entrega. Ela questionava supostas omissões da prefeitura de Colatina e do governo estadual.

A ação da promotoria também indicou que a Sanear, empresa de saneamento do município, não estaria seguindo as exigências técnicas para a limpeza da água do Rio Doce. A limpeza é feita com um produto que sedimenta e separa a lama da água, que então é distribuída aos moradores.

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