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Salão do Automóvel entra no radar do comando das montadoras

Pela primeira vez, Salão do Automóvel de São Paulo contará com a presença de presidentes mundiais de empresas como Volkswagen e GM


	Salão do Automóvel de São Paulo: maior evento privado da capital paulista
 (EXAME/Divulgação)

Salão do Automóvel de São Paulo: maior evento privado da capital paulista (EXAME/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 13h26.

São Paulo – Em sua 27ª edição, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo vai contar com a presença de 49 marcas de carros, contra 42 da última edição, e 500 veículos exibidos, ante 450 mostrados em 2010. Uma das novidades será a presença da Lexus, divisão de luxo da Toyota, e a da chinesa Great Wall Motors. A marca Ram, da Dodge, estará de volta ao pavilhão e outras quatro marcas chinesas serão expostas pela importadora S-Auto. 

Na visão dos organizadores, o maior evento automotivo da América Latina vem ganhando importância à medida que as vendas fechadas no país se tornam cada vez mais representativas no balanço global das montadoras. Hoje, o Salão é considerado o 5º maior do mundo. 

Segundo Paulo Octávio Pereira de Almeida, vice-presidente executivo da Reed Exhibitions Alcântara Machado - empresa responsável pela realização do evento -, os mercados emergentes e o Brasil, em especial, entraram de vez no radar dessas companhias. 

Prova disso é que alguns grandes executivos das montadoras vêm pela primeira vez ao país. Será o caso dos presidentes mundiais da Volkswagen, Martin Winterkorn, e da GM, Dan Akerson.

A expectativa é que o Salão receba 750.000 visitantes entre os dias 24 de outubro e 04 de novembro. Durante o período, 113 expositores ocuparão uma área de 85.000 metros quadrados no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. 

Ausência das marcas de luxos

Com stands individuais em 2010, marcas como Ferrari, Maserati e Bentley não estarão presentes no Salão neste ano. Na visão de Pereira de Almeida, vice-presidente da Reed, o evento é um "retrato puro e fiel do mercado" e a ausência dessas marcas refleteria suas decisões táticas e seu momento no mercado brasileiro. 


Perguntado se a falta de veículos que são ícones esportivos não poderia afetar o interesse do público em visitar o Salão, Ricardo Strunz, da Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores), reforçou que o evento conta com outras marcas que apresentam carros com forte apelo de venda. "O Salão tem um objetivo de marketing muito forte, que é colocar o produto à frente do consumidor. O que nós queremos é que ele saia de lá com opinião formada", disse. 

Meio século

Lançado em 1960, o Salão do Automóvel acontece a cada dois anos. Sozinho, ele respondeu por cerca de 30% do público de todos os 57 eventos organizados pela Reed Exhibitions no Brasil entre os anos de 2010 e 2011. 

O contingente é representativo para o turismo de São Paulo. De acordo com o SPTuris, as pessoas que vieram na última edição movimentaram 360 milhões de reais na cidade. Com isso, o Salão ganhou o título de maior evento privado dda capital paulista. Para colocá-lo de pé neste ano, foram gerados 26.000 empregos diretos e indiretos. 

Pela primeira vez, o evento contará com a venda antecipada de ingressos, depois da organização fechar uma parceria com a Ingresso Rápido. Se comprados pela internet, os valores ficam entre 40 e 70 reais. Na bilheteria, o custo irá variar de 45 a 80 reais por ticket de entrada.

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