Negócios

Ryanair planeja introduzir passagens flexíveis

Companhia aérea admitiu que está tentando aprender como sucesso da rival EasyJet

Presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, posa para foto com a miniatura de um dos aviões da companhia após conferência de imprensa em Barcelona (Albert Gea/Reuters)

Presidente-executivo da Ryanair, Michael O'Leary, posa para foto com a miniatura de um dos aviões da companhia após conferência de imprensa em Barcelona (Albert Gea/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2013 às 15h23.

Londres - A companhia aérea irlandesa Ryanair planeja introduzir passagens flexíveis aos executivos viajantes no próximo ano, na mais nova mudança no seu modelo de baixo custo, enquanto seu presidente-executivo, Michael O'Leary, admite que está tentando aprender com o sucesso da rival EasyJet.

A medida é a mais recente em uma série de esforços por parte da empresa para atrair passageiros premium, fazendo parte de uma grande mudança de estratégia, anunciada após o primeiro sinal de lucro da companhia em uma década.

Enquanto a Ryanair tem usado sua base de custo mais baixo para minar a concorrência pelo preço, as altas taxas para bagagem extra e alterações nos bilhetes, além da reputação ruim de atendimento ao consumidor, dificultou o uso da companhia aérea por alguns viajantes de negócios.

"Vamos anunciar um produto feito especialmente para os empresários viajantes no primeiro trimestre do próximo ano", disse O'Leary a jornalistas, em Londres.

Os empresários que viajam a negócios e que se registrarem no website da empresa poderão mudar seu voo até o dia da viagem, apesar da estrutura de preços ainda não estar definida. Um pacote especial para famílias também será apresentado, afirmou o presidente.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoEstratégiagestao-de-negociosRyanairSetor de transporte

Mais de Negócios

Ele já vendeu sorvete, DVDs de anime e sex toys, mas os R$ 40 milhões só vieram com aulas de inglês

Ele abriu uma loja da Cacau Show no interior do Pará. Hoje, fatura R$ 29 milhões com 23 unidades

Os planos da ArcelorMittal para bater sua meta de descarbonização

CPFL energia e a construção do pilar de governança no ESG

Mais na Exame