Rumo Logística espera desembolsos de nova linha do BNDES
A conclusão de processo de capitalização em abril possibilitou à Rumo o comprometimento do BNDES com aprovação de 2,8 bilhões de reais adicionais para a empresa
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2016 às 16h27.
São Paulo - A Rumo Logística teve recentemente sinalizações de que o processo de enquadramento para obtenção de novo financiamento junto ao BNDES deve seguir para aprovação nas próximas semanas e que deve levar de dois a três meses para ser formalizado.
Na avaliação do vice-presidente financeiro da empresa, José Cezário Sobrinho, "com um pouco de sorte", a Rumo deve ter novidades a respeito do financiamento ainda neste trimestre e desembolsos acontecendo ainda neste ano.
A conclusão de processo de capitalização em abril possibilitou à Rumo a reestruturação de dívidas com bancos, bem como o comprometimento do BNDES com aprovação de 2,8 bilhões de reais adicionais para a empresa. Os recursos serão dedicados à execução do plano de investimentos da transportadora logística.
Sobre linhas antigas com o BNDES, a companhia disse que teve algumas frustrações nas liberações previstas, mas espera normalização no terceiro trimestre. O atraso na nova linha pleiteada foi gerado pelas mudanças no governo federal e na alta administração do BNDES.
Quebra de safra de milho
Em seu balanço do segundo trimestre, divulgado na noite de quarta-feira, a transportadora ferroviária previu para o segundo semestre queda de aproximadamente 13 por cento na produção da segunda safra de milho. Isso deve prejudicar os volumes transportados destinados para a exportação.
Nesta quinta-feira, executivos da Rumo afirmaram que o maior impacto nos volumes está previsto para novembro e dezembro. Os volumes no terceiro trimestre devem ficar em linha ou um pouco acima do programado, e outubro deve ser um mês praticamente normal, disse o presidente da Rumo, Julio Fontana Neto.
Em novembro e dezembro, diante da provável frustração nos volumes transportados com clientes, a empresa contará com o pagamento na modalidade "take or pay".
Apesar dessa hipótese ser pior para a companhia, a Rumo está buscando melhorias operacionais e redução de custos para compensar, tendo mantido assim sua meta de Ebitda em 2016 entre 2,3 bilhões e 2,5 bilhões de reais.
A expectativa também é de alcançar a meta com execução dos novos contratos, uso da capacidade disponível para atender o mercado interno e transporte de mais açúcar.
As ações da empresa subiam cerca de 9 por cento às 15:52, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 2,26 por cento.
São Paulo - A Rumo Logística teve recentemente sinalizações de que o processo de enquadramento para obtenção de novo financiamento junto ao BNDES deve seguir para aprovação nas próximas semanas e que deve levar de dois a três meses para ser formalizado.
Na avaliação do vice-presidente financeiro da empresa, José Cezário Sobrinho, "com um pouco de sorte", a Rumo deve ter novidades a respeito do financiamento ainda neste trimestre e desembolsos acontecendo ainda neste ano.
A conclusão de processo de capitalização em abril possibilitou à Rumo a reestruturação de dívidas com bancos, bem como o comprometimento do BNDES com aprovação de 2,8 bilhões de reais adicionais para a empresa. Os recursos serão dedicados à execução do plano de investimentos da transportadora logística.
Sobre linhas antigas com o BNDES, a companhia disse que teve algumas frustrações nas liberações previstas, mas espera normalização no terceiro trimestre. O atraso na nova linha pleiteada foi gerado pelas mudanças no governo federal e na alta administração do BNDES.
Quebra de safra de milho
Em seu balanço do segundo trimestre, divulgado na noite de quarta-feira, a transportadora ferroviária previu para o segundo semestre queda de aproximadamente 13 por cento na produção da segunda safra de milho. Isso deve prejudicar os volumes transportados destinados para a exportação.
Nesta quinta-feira, executivos da Rumo afirmaram que o maior impacto nos volumes está previsto para novembro e dezembro. Os volumes no terceiro trimestre devem ficar em linha ou um pouco acima do programado, e outubro deve ser um mês praticamente normal, disse o presidente da Rumo, Julio Fontana Neto.
Em novembro e dezembro, diante da provável frustração nos volumes transportados com clientes, a empresa contará com o pagamento na modalidade "take or pay".
Apesar dessa hipótese ser pior para a companhia, a Rumo está buscando melhorias operacionais e redução de custos para compensar, tendo mantido assim sua meta de Ebitda em 2016 entre 2,3 bilhões e 2,5 bilhões de reais.
A expectativa também é de alcançar a meta com execução dos novos contratos, uso da capacidade disponível para atender o mercado interno e transporte de mais açúcar.
As ações da empresa subiam cerca de 9 por cento às 15:52, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 2,26 por cento.