Rise Retail criou para loja de calçados uma área de experimentação de tecnologias, inovação e análise da experiência do usuário (Rise Retail/Divulgação)
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Publicado em 10 de agosto de 2022 às 09h00.
Última atualização em 10 de agosto de 2022 às 17h29.
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As mudanças nos hábitos e comportamentos do consumidor que já vinham ocorrendo de forma acelerada ganharam ainda mais força com a pandemia, e entre as principais transformações está o crescimento das compras online.
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), enquanto em 2019 o comércio digital representava apenas 5% do faturamento do varejo no país, em 2021 essa taxa chegou a 11,6%.
Mas esse movimento nem de longe representa o fim do ponto de venda físico, muito ao contrário. “Está claro que ele não só permanece vivo como também amplificado em diversas novas funções. Estamos vivendo, hoje, o surgimento das lojas autônomas, das lojas flexíveis, do físico se fundindo com o digital, do aparecimento das dark stores, a transformação das lojas em centros de entretenimento, experiências, serviços e tantas outras mudanças que ocorrem cada vez mais rapidamente”, diz Fred Gontijo, CEO da Rise Retail, empresa que promove a transformação do trade marketing nas companhias de forma a melhorar a performance de marca no local de venda.
Entretanto, na competição acirrada entre as ações de marca realizadas no mundo digital e físico, esse último tende a enfrentar maior lentidão nos processos de implementação de mudanças. Gontijo explica que enquanto no digital alterar uma campanha, realizar testes com o consumidor e ajustar a estratégia é algo veloz, no ponto físico a necessidade é a mesma, porém, a complexidade de execução é outra.
“Neste sentido, acreditamos que o trade marketing irá passar por uma profunda ressignificação estrutural, pois atividades que antes ficavam em departamentos isolados agora precisam fazer parte da tomada de decisão no dia a dia. Análise de dados do consumidor, análises preditivas, tecnologia e planejamento de custos com eficiência, por exemplo, nunca tiveram de andar tão integradas para conseguir atender aos anseios do consumidor no mundo físico que agora, na era pós-digital, quer respostas cada vez mais rápidas e experiências de compra sempre melhores”, conta o CEO da Rise Retail, uma das empresas finalistas do Prêmio Negócios em Expansão e destaque na categoria de R$ 30 milhões a R$ 150 milhões em receita líquida.
Para ajudar as empresas a acompanharem o ritmo dessas transformações, a Rise Retail criou um modelo de negócios inovador que integra, em um só local, o entendimento profundo do consumidor, insights, design de toda a jornada de compra e execução. “Através dessa integração é possível trazer respostas mais rápidas e profundas aos desafios de nossos clientes, sem renunciar à eficiência de custos”, garante Gontijo.
Para resolver problemas complexos do cliente, a Rise parte da integração de um time ágil, formado por especialistas de todas as áreas de conhecimento da cadeia de valor, que juntos trabalham na busca por uma solução rápida e profunda.
Um exemplo disso foi o projeto desenvolvido para uma empresa do setor de calçados que, devido à pandemia e ao fechamento dos comércios não essenciais, precisou se reinventar para se adaptar às novas necessidades do consumidor. A solução encontrada foi criar uma Store in Store que transmitisse a experiência de compra da loja calçadista dentro de supermercados tradicionais, trazendo conveniência para o shopper e alavancando as vendas da marca.
O espaço conta com uma área de experimentação e uso de tecnologias, projetado para analisar a experiência do usuário e colher feedbacks real time. Gontijo conta que o time esteve presente durante todo o projeto, desde as análises de comportamento do shopper até a montagem em loja, tornando o processo mais fluido e transformando a experiência de compra.
Com clientes dos segmentos de moda, alimentos, higiene e beleza, entre outros, a empresa vem desenvolvendo soluções para as diversas demandas, como a redução de custos do material de comunicação/exposição no ponto de venda, o desenho e o desenvolvimento das jornadas de compra e os estudos profundos do consumidor.
“E estar entre as empresas que mais cresceram em 2021, na categoria de R$ 30 milhões a R$ 150 milhões de receita líquida, demonstra que o nosso modelo de negócios, mesmo em tempos complexos de pandemia, se mostrou resiliente e gerador de resultados reais para nossos clientes. Isso nos traz segurança para continuar perseguindo nosso objetivo de transformar o modelo atual de mercado”, conclui Gontijo.