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Resultado das construtoras melhorou, mas ainda falta crédito

ÀS SETE - Nesta terça-feira, a MRV divulga seu balanço do terceiro trimestre, dando continuidade à divulgação de resultados do setor

Balanços: na última sexta-feira, a problemática PDG, que está em recuperação judicial, foi a primeira a mostrar seus números (Germano Luders/Exame)

Balanços: na última sexta-feira, a problemática PDG, que está em recuperação judicial, foi a primeira a mostrar seus números (Germano Luders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2017 às 06h19.

Última atualização em 7 de novembro de 2017 às 07h22.

A construtora MRV publica seu balanço do terceiro trimestre nesta terça-feira, dando continuidade à divulgação de resultados do setor. Na última sexta-feira, a problemática PDG, que está em recuperação judicial, foi a primeira a mostrar seus números. O resultado das principais empresas do setor deve seguir o que a PDG apresentou: a vida melhorou, mas ainda está muito longe de ser a ideal.

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A PDG divulgou um prejuízo de 299 milhões de reais no período, ante o prejuízo de 1,71 bilhão de reais no terceiro trimestre de 2016. Analistas afirmam que o setor está perto de um ponto de virada. O Índice FipeZap, que acompanha o preço de venda de imóveis em 20 cidades brasileiras, tem um recuo nominal de 0,56% até outubro deste ano. Entre setembro e outubro, o preço se manteve estável.

Mais uma vez, o resultado das empresas de baixa renda deve ser melhor, sustentado pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. A MRV entra nessa conta. Analistas esperam que a companhia apresente um lucro de 155 milhões de reais, alta de 3% em relação ao mesmo período de 2016, enquanto a receita deve crescer 5%, para 1,14 bilhões de reais.

Já construtoras com foco em faixas mais altas, como a Cyrela, devem continuar no vermelho, apesar da melhora nos lançamentos. Para que a situação melhore para todas, o setor aguarda a retomada do crédito. Por enquanto, os principais bancos do país ainda mostram retração em suas carteiras.

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