Donald Trump vai à Coreia do Sul. Adivinha a pauta?
ÀS SETE - O presidente americano inicia hoje a segunda parte de sua viagem à Ásia com uma parada em Seul para tratar da crise política com a Coreia do Norte
Seul: os sul-coreanos protestaram contra o presidente dos EUA
7 de novembro de 2017, 07h22
O presidente norte-americano Donald Trump inicia nesta terça-feira a segunda parte de sua viagem à Ásia com parada em Seul, capital da Coreia do Sul. Trump deve estreitar relações comerciais e visitar a base militar de Camp Humphreys, uma das bases americanas no continente, operada em parceria com os sul-coreanos.
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Na quarta, fará um discurso ao parlamento. O tempero especial da passagem será o tom dos discursos do presidente em relação à vizinha Coreia do Norte, governada por seu inimigo Kim Jong-un.
A tensão entre americanos e norte-coreanos ganhou ares de pré-guerra, aliando o perfil falastrão de Trump e a escalada de testes militares conduzidos por Kim, apelidado pelo americano de “Rocket Man”.
As ofensas desferidas por Trump esquentaram os ânimos e tornaram-se ameaças, como a promessa de combater a ameaça coreana com “fogo e fúria”. A reunião em Seul servirá ao presidente Moon Jae-in, interessado direto no conflito, como uma forma de amainar os ânimos.
Moon, um ex-advogado especializado em direitos humanos, não é tão radical em relação aos vizinhos do norte como Trump gostaria. Chegou a dizer que “ninguém” pode decidir sobre intervenções militares na península coreana sem consultar os sulistas.
Ontem, a Coreia do Sul impôs novas sanções econômicas contra líderes da Coreia do Norte, mas ainda não encerrou totalmente as relações comerciais com o vizinho.
Há ainda mais um detalhe estratégico para os sul-coreanos. Pelo acordo firmado depois da Guerra da Coreia, qualquer ataque ao país dá controle imediato do exército aos Estados Unidos. A sensação de parte das autoridades do país é que Trump, com sua ideologia de América Primeiro, não estaria devidamente preocupado com baixas militares e civis na Coreia do Sul.
Por todas essas questões, o presidente americano deve ser alvos de protestos no país. Há quem o apoie ainda assim. Nesta segunda, na frente da embaixada americana havia faixas dizendo que o americano não é bem-vindo e pedindo para que Trump “mate o Rocket Man”.
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