Negócios

Repsol anuncia plano de cortar 1.500 empregos em 3 anos

Ontem, a Repsol informou que fechou a venda de parte de seu negócio de gás encanado para a Gas Natural Distribución e a Redexis Gas, por 651,5 milhões de euros


	Repsol: a empresa informou que fechou a venda de parte de seu negócio de gás encanado para a Gas Natural Distribución e a Redexis Gas, por 651,5 milhões de euros
 (David Ramos/Bloomberg)

Repsol: a empresa informou que fechou a venda de parte de seu negócio de gás encanado para a Gas Natural Distribución e a Redexis Gas, por 651,5 milhões de euros (David Ramos/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2015 às 10h09.

Madri - A Repsol anunciou que planeja cortar 1.500 empregos, representando 6% de seu quadro de funcionários, nos próximos três anos, como parte de esforços para reduzir custos. Por volta das 9h05 (de Brasília), as ações da petrolífera espanhola subiam 4% na Bolsa de Madri.

Segundo um porta-voz da Repsol, os trabalhadores da empresa foram informados hoje do plano de cortes. Ele não detalhou quais operações serão afetadas.

A Repsol pretende revelar um novo plano estratégico ainda este mês, mas a empresa já vem se desfazendo de ativos nas últimas semanas. Como outras petrolíferas, a Repsol foi afetada pela queda de 50% nos preços do petróleo nos últimos 12 meses, que ocorreu quando a empresa completou a aquisição da canadense Talisman Energy, por US$ 8,3 bilhões.

Ontem, a Repsol informou que fechou a venda de parte de seu negócio de gás encanado para a Gas Natural Distribución e a Redexis Gas, por 651,5 milhões de euros (US$ 730,7 milhões).

Na semana passada, a Repsol vendeu sua participação de 10% na operadora de oleoduto Compañía Logística de Hidrocarburos, por 325 milhões de euros. Além disso, a empresa recentemente vendeu fatias em três blocos exploratórios na costa canadense para o BG Group.

Em julho, a Repsol divulgou que teve uma queda anual de 44% no lucro líquido do segundo trimestre, uma vez que os fortes resultados da área de refino não foram suficientes para compensar a fraqueza nos preços do petróleo.

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