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Renner pode descontinuar projeto de ter a própria financeira

Varejista está fazendo novas analises e há grande chance de a operação não vingar

Loja da Renner, em São Paulo: financeira da varejista pode ficar para depois (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 13h37.

São Paulo – Os planos de a Lojas Renner ter a própria financeira podem não ir para frente, pelo menos neste momento.  Adalberto Santos, CFO e diretor de relações com investidores da varejista, afirmou que novas análises estão sendo feitas sobre o assunto e há grande chance do projeto ser descontinuado.

“Estamos reprocessando os números da operação e ela pode ser deixada de lado”, disse o executivo, nesta terça-feira (16/8), em audioconferência com analistas.

Segundo ele, outro ponto é a tranquilidade que a varejista tem com o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). “Com ele, não temos nenhuma obrigatoriedade que uma instituição financeira requer”, afirmou Santos.

O projeto de a varejista ter o próprio banco não é novo e há pelo menos cinco anos vem sendo discutido dentro da companhia.

Impasses

A Renner  reconhece que o momento é desafiador, mas, mesmo diante de um cenário econômico incerto, os planos de expansão e os demais investimentos da companhia serão mantidos.

“Nosso negócio está diretamente ligado ao mercado interno e nosso ticket médio é baixo, se houver um agravamento da situação vamos rever nossas metas, mas, por enquanto, vamos tentar entregar os resultados”, afirmou o executivo.

Nesta segunda-feira (15/8), a Renner divulgou seus resultados financeiros, o lucro líquido da companhia cresceu quase 25% no segundo trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 113,5 milhões de reais.

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São Paulo – Os planos de a Lojas Renner ter a própria financeira podem não ir para frente, pelo menos neste momento.  Adalberto Santos, CFO e diretor de relações com investidores da varejista, afirmou que novas análises estão sendo feitas sobre o assunto e há grande chance do projeto ser descontinuado.

“Estamos reprocessando os números da operação e ela pode ser deixada de lado”, disse o executivo, nesta terça-feira (16/8), em audioconferência com analistas.

Segundo ele, outro ponto é a tranquilidade que a varejista tem com o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). “Com ele, não temos nenhuma obrigatoriedade que uma instituição financeira requer”, afirmou Santos.

O projeto de a varejista ter o próprio banco não é novo e há pelo menos cinco anos vem sendo discutido dentro da companhia.

Impasses

A Renner  reconhece que o momento é desafiador, mas, mesmo diante de um cenário econômico incerto, os planos de expansão e os demais investimentos da companhia serão mantidos.

“Nosso negócio está diretamente ligado ao mercado interno e nosso ticket médio é baixo, se houver um agravamento da situação vamos rever nossas metas, mas, por enquanto, vamos tentar entregar os resultados”, afirmou o executivo.

Nesta segunda-feira (15/8), a Renner divulgou seus resultados financeiros, o lucro líquido da companhia cresceu quase 25% no segundo trimestre do ano na comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 113,5 milhões de reais.

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