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Registrar patentes do produto gera vantagem comercial

Trike Ícaros registra patente para evitar cópias no produto e aumenta em 55% as vendas de asa Ômega Topless

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 10h00.

São Paulo – Da indústria fonográfica até a aerodesportiva, a disseminação da tecnologia tem ampliado a preocupação das empresas com o registro de suas ideias , marcas e patentes .

A Trike Ícaros, empresa fabricante de trikes – ultraleve pendular -, sentiu na pele essa preocupação com a propriedade intelectual. “Víamos a concorrência fabricando nosso produtos e ainda utilizando nosso nome, mencionando como ‘similar ao trike da Ícaros’. Percebemos que o mercado estava drenando um possível resultado nosso”, diz Tathiane Favero, diretora comercial da empresa.

Diante desse cenário, a empresa pelo registro de propriedade intelectual do modelo Ômega Topless de asa, concebido pela Ícaros. O resultado foi positivo.

“Acabamos coibindo um pouco a ação dessas empresas que replicavam nossos produtos. Até os anúncios da internet foram retirados”, afirma.

Na prática o resultado é visível também nos números: as vendas do modelo e de serviços de manutenção cresceram 55% em 2012 frente ao ano anterior. “Os clientes que acabavam indo para o mercado paralelo, passaram a executar os serviços com a gente.”

Propriedade intelectual

O registro da propriedade intelectual sobre algum produto garante uma segurança comercial para a empresa criadora – além de servir como baliza par ao mercado.

Segundo Vinícius Moreira, diretor da AG Moreira Marcas e Patentes afirma que, via de regra, o investimento no registro não impacta sobre o preço do produto, uma vez que o custo é baixo – por volta de R$ 2 mil.

“Muitas vezes, empresas levam 5 ou 6 anos desenvolvendo um produto e acaba perdendo dinheiro do investimento por causa da falta de registro e consequente aumento da concorrência”, diz.

Por aqui, a estrutura regulatória para registro de marcas e patentes ainda é rudimentar. “O INPI ainda é um órgão muito lento”, diz Moreira. “São 120 mil processos parados na instituição, o que faz com que o registro de patentes leve até 10 anos para ser efetivado.“

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A Trike Ícaros, empresa fabricante de trikes – ultraleve pendular -, sentiu na pele essa preocupação com a propriedade intelectual. “Víamos a concorrência fabricando nosso produtos e ainda utilizando nosso nome, mencionando como ‘similar ao trike da Ícaros’. Percebemos que o mercado estava drenando um possível resultado nosso”, diz Tathiane Favero, diretora comercial da empresa.

Diante desse cenário, a empresa pelo registro de propriedade intelectual do modelo Ômega Topless de asa, concebido pela Ícaros. O resultado foi positivo.

“Acabamos coibindo um pouco a ação dessas empresas que replicavam nossos produtos. Até os anúncios da internet foram retirados”, afirma.

Na prática o resultado é visível também nos números: as vendas do modelo e de serviços de manutenção cresceram 55% em 2012 frente ao ano anterior. “Os clientes que acabavam indo para o mercado paralelo, passaram a executar os serviços com a gente.”

Propriedade intelectual

O registro da propriedade intelectual sobre algum produto garante uma segurança comercial para a empresa criadora – além de servir como baliza par ao mercado.

Segundo Vinícius Moreira, diretor da AG Moreira Marcas e Patentes afirma que, via de regra, o investimento no registro não impacta sobre o preço do produto, uma vez que o custo é baixo – por volta de R$ 2 mil.

“Muitas vezes, empresas levam 5 ou 6 anos desenvolvendo um produto e acaba perdendo dinheiro do investimento por causa da falta de registro e consequente aumento da concorrência”, diz.

Por aqui, a estrutura regulatória para registro de marcas e patentes ainda é rudimentar. “O INPI ainda é um órgão muito lento”, diz Moreira. “São 120 mil processos parados na instituição, o que faz com que o registro de patentes leve até 10 anos para ser efetivado.“

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