A General Motors registrou uma perda líquida de 3,18 bilhões de dólares no segundo trimestre devido aos custos relacionados a suas iniciativas de reestruturação. De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, a GM havia registrado no mesmo período do ano passado um prejuízo de 987 milhões de dólares.

Entre os gastos especiais com a reestruturação, a GM teve de desembolsar cerca de 3,7 bilhões de dólares com adesões ao plano de demissão voluntária e aposentadorias. A ainda não resolvida venda de uma participação de 51% na financeira GMAC também contribuiu para a perda. Descontados esses itens especiais, o resultado da montadora foi um lucro líquido de 1,2 bilhão de dólares.

Na América do Norte, excluindo itens não recorrentes como esses, a GM teve prejuízo de 85 milhões de dólares, 1,1 bilhão menor do que o apurado no segundo semestre de 2005. Com o resultado, a montadora elevou a meta anual para a economia conseguida com redução de custos estruturais na região, de 8 bilhões de dólares para 9 bilhões. "Fizemos progresso sólido em implementar nosso plano de reaquecimento na América do Norte na primeira metade do ano", afirmou o presidente da companhia, Richard Wagoner Jr.

Nos negócios mundiais da companhia, a receita cresceu 12% no segundo trimestre do ano, para 54,4 bilhões de dólares.