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Raízen compra 10% da STP, dona do Sem Parar, por R$250 mi

Objetivo é aprimorar a relação com os clientes da Shell, além de atrair consumidores da base de 4 milhões de clientes ativos da STP

Posto da Shell: em um primeiro momento, a compra de combustível poderá ser feita por meio do Sem Parar, mas as lojas de conveniência também poderão ser contempladas (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2013 às 19h40.

São Paulo - A Raízen comprou uma participação de 10 por cento na STP, dona do serviço de pagamento eletrônico Sem Parar, o que permitirá o uso da ferramenta na rede de postos de combustível da Shell.

A operação anunciada nesta segunda-feira, no valor 250 milhões de reais, depende da aprovação dos órgãos de defesa da concorrência.

Criada em 2011, a Raízen, joint venture entre a Shell e a Cosan, é a maior produtora individual de açúcar e etanol de cana do mundo.

A empresa, que também atua na distribuição e comercialização de combustíveis, além da produção de bioenergia a partir de bagaço de cana, usará recursos próprios para financiar a aquisição da fatia na STP.

O objetivo da Raízen com o acordo é aprimorar a relação com os clientes da Shell, além de atrair consumidores da base de 4 milhões de clientes ativos da STP, afirmou o vice-presidente de marketing da Raízen, Leonardo Linden, em entrevista à Reuters.

Em um primeiro momento, a compra de combustível poderá ser feita por meio do Sem Parar, mas as lojas de conveniência também poderão ser contempladas.

"Vamos traçar um plano de negócios depois do sinal verde do Cade", disse.

A rede Shell conta com cerca de 5 mil postos de combustível e mil lojas.

Segundo o executivo, ainda não é possível informar quando terá início a operação do Sem Parar nos postos, nem a expectativa de movimentação de recursos.

A parceria será mais ativa na região Sudeste, onde tanto a STP quanto a Shell são mais fortes, disse Linden.

A tecnologia de pagamento eletrônico da empresa Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP), também dona do serviço Via Fácil, é usada em pedágios de rodovias e estacionamentos de shopping centers e aeroportos.

O presidente da STP, Pedro Donda, afirmou que a base de clientes da companhia tem crescido a uma taxa de 20 por cento ao ano nos últimos cinco anos.

Os acionistas da STP são CCR, EcoRodovias, GSMP e Arteris e Ivan Toledo de Corrêa Filho. Todos, com exceção da Arteris, serão diluídos em proporções iguais com a compra de 10 por cento de participação acionária pela Raízen. Segundo Linden, o acordo não prevê a compra de fatias adicionais da STP.

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São Paulo - A Raízen comprou uma participação de 10 por cento na STP, dona do serviço de pagamento eletrônico Sem Parar, o que permitirá o uso da ferramenta na rede de postos de combustível da Shell.

A operação anunciada nesta segunda-feira, no valor 250 milhões de reais, depende da aprovação dos órgãos de defesa da concorrência.

Criada em 2011, a Raízen, joint venture entre a Shell e a Cosan, é a maior produtora individual de açúcar e etanol de cana do mundo.

A empresa, que também atua na distribuição e comercialização de combustíveis, além da produção de bioenergia a partir de bagaço de cana, usará recursos próprios para financiar a aquisição da fatia na STP.

O objetivo da Raízen com o acordo é aprimorar a relação com os clientes da Shell, além de atrair consumidores da base de 4 milhões de clientes ativos da STP, afirmou o vice-presidente de marketing da Raízen, Leonardo Linden, em entrevista à Reuters.

Em um primeiro momento, a compra de combustível poderá ser feita por meio do Sem Parar, mas as lojas de conveniência também poderão ser contempladas.

"Vamos traçar um plano de negócios depois do sinal verde do Cade", disse.

A rede Shell conta com cerca de 5 mil postos de combustível e mil lojas.

Segundo o executivo, ainda não é possível informar quando terá início a operação do Sem Parar nos postos, nem a expectativa de movimentação de recursos.

A parceria será mais ativa na região Sudeste, onde tanto a STP quanto a Shell são mais fortes, disse Linden.

A tecnologia de pagamento eletrônico da empresa Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP), também dona do serviço Via Fácil, é usada em pedágios de rodovias e estacionamentos de shopping centers e aeroportos.

O presidente da STP, Pedro Donda, afirmou que a base de clientes da companhia tem crescido a uma taxa de 20 por cento ao ano nos últimos cinco anos.

Os acionistas da STP são CCR, EcoRodovias, GSMP e Arteris e Ivan Toledo de Corrêa Filho. Todos, com exceção da Arteris, serão diluídos em proporções iguais com a compra de 10 por cento de participação acionária pela Raízen. Segundo Linden, o acordo não prevê a compra de fatias adicionais da STP.

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