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Quem é Tim Cook, o sucessor de Steve Jobs na Apple

Braço-direito de Jobs está na empresa há 13 anos

Tim Cook: o desafio de suceder um mito da tecnologia (Chris Hondros/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 11h06.

São Paulo – A renúncia de Steve Jobs ao comando da Apple, comunicada nesta quarta-feira, colocou Tim Cook na linha de frente da gigante da tecnologia. Até então responsável pela área operacional da Apple, Cook passará, agora, a comandar os destinos da empresa.

Cook ingressou na Apple em 1998, um ano após Jobs voltar a presidi-la. Antes de entrar para a empresa, o engenheiro industrial formado pela Auburn University trabalhava para a fabricante de computadores Compaq.

Justamente por isso, sua primeira função na Apple foi supervisionar a produção de computadores. Seu trabalho, renegociando contratos com fornecedores e melhorando a linha de produtos da companhia chamou a atenção de Jobs, até transformá-lo no seu braço-direito.

Cook já havia substituído Jobs no comando da Apple em duas ocasiões. Na primeira, em 2004, o executivo assumiu a frente da empresa por dois meses, enquanto Jobs se recuperava de uma cirurgia para extrair um tumor. Em 2009, Cook permaneceu praticamente meio ano no leme da Apple, enquanto Jobs se submetia a novos tratamentos.

Prestígio no mercado

Fornecedores e funcionários afirmam que, nesse período mais longo, Cook conseguiu manter o ritmo normal da Apple, e os produtos foram lançados dentro do cronograma previsto, mesmo em meio a toda a preocupação quanto ao futuro de Jobs e da empresa.

No ano passado, de acordo com o The Wall Street Journal, Cook recebeu um salário total de 800.000 dólares. Também embolsou um bônus de 5 milhões de dólares e recebeu opções de ações no valor de 52,3 milhões.

Nos últimos tempos, a crescente preocupação com a saúde de Jobs alimentava outro temor dos investidores - o de que a Apple perdesse Cook para a concorrência. O executivo era cobiçado por outros gigantes da tecnologia. Segundo o WSJ, Motorola e Dell foram duas das companhias que tentaram contratá-lo.

Cook vai ficar na Apple - mas a dúvida agora é se, sem Jobs na presidência, os investidores vão continuar tranquilos.

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São Paulo – A renúncia de Steve Jobs ao comando da Apple, comunicada nesta quarta-feira, colocou Tim Cook na linha de frente da gigante da tecnologia. Até então responsável pela área operacional da Apple, Cook passará, agora, a comandar os destinos da empresa.

Cook ingressou na Apple em 1998, um ano após Jobs voltar a presidi-la. Antes de entrar para a empresa, o engenheiro industrial formado pela Auburn University trabalhava para a fabricante de computadores Compaq.

Justamente por isso, sua primeira função na Apple foi supervisionar a produção de computadores. Seu trabalho, renegociando contratos com fornecedores e melhorando a linha de produtos da companhia chamou a atenção de Jobs, até transformá-lo no seu braço-direito.

Cook já havia substituído Jobs no comando da Apple em duas ocasiões. Na primeira, em 2004, o executivo assumiu a frente da empresa por dois meses, enquanto Jobs se recuperava de uma cirurgia para extrair um tumor. Em 2009, Cook permaneceu praticamente meio ano no leme da Apple, enquanto Jobs se submetia a novos tratamentos.

Prestígio no mercado

Fornecedores e funcionários afirmam que, nesse período mais longo, Cook conseguiu manter o ritmo normal da Apple, e os produtos foram lançados dentro do cronograma previsto, mesmo em meio a toda a preocupação quanto ao futuro de Jobs e da empresa.

No ano passado, de acordo com o The Wall Street Journal, Cook recebeu um salário total de 800.000 dólares. Também embolsou um bônus de 5 milhões de dólares e recebeu opções de ações no valor de 52,3 milhões.

Nos últimos tempos, a crescente preocupação com a saúde de Jobs alimentava outro temor dos investidores - o de que a Apple perdesse Cook para a concorrência. O executivo era cobiçado por outros gigantes da tecnologia. Segundo o WSJ, Motorola e Dell foram duas das companhias que tentaram contratá-lo.

Cook vai ficar na Apple - mas a dúvida agora é se, sem Jobs na presidência, os investidores vão continuar tranquilos.

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