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Qualicorp nega ter pedido desoneração ao governo

Seripieri Filho participou de uma reunião com membros do Ministério da Saúde em fevereiro, na qual teriam estado também membros do Bradesco e da Amil

 Recentemente, o governo divulgou medidas de estímulo ao setor de produção de materiais, equipamentos médicos e medicamentos. Foram lançados dois programas de financiamento em abril.  (Philippe Huguen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2013 às 15h30.

São Paulo - O presidente da Qualicorp , José Seripieri Filho, negou que os empresários da saúde tenham pedido ao governo um pacote de medidas de incentivo ao setor. De acordo com ele, houve um encontro em Brasília com representantes de operadoras, mas não há proposta para desoneração de impostos para o setor.

Seripieri Filho participou de uma reunião com membros do Ministério da Saúde em fevereiro, na qual teriam estado também membros do Bradesco e da Amil. "Não houve pleito de lado algum", declarou o executivo da Qualicorp. "Foi muito mais um trabalho de compilar os dados do setor e mostrar."

Um dos temas levantados, de acordo com Seripieri Filho, era a "conveniência de se permitir a entrada de capital estrangeiro em hospitais ". Atualmente, a lei nº 8.080, de 1990, veda a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, o que inviabiliza até mesmo a listagem de gestoras de hospitais na bolsa.

Outro debate diz respeito aos custos com materiais e medicamentos. Recentemente, o governo divulgou medidas de estímulo ao setor de produção de materiais, equipamentos médicos e medicamentos. Foram lançados dois programas de financiamento em abril. Um volume de R$ 5 bilhões será disponibilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na terceira etapa da linha Profarma e mais R$ 1,9 bilhão por meio do Inova Saúde, promovido pela Agência Brasileira da Inovação (Finep).

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Seripieri Filho participou de uma reunião com membros do Ministério da Saúde em fevereiro, na qual teriam estado também membros do Bradesco e da Amil. "Não houve pleito de lado algum", declarou o executivo da Qualicorp. "Foi muito mais um trabalho de compilar os dados do setor e mostrar."

Um dos temas levantados, de acordo com Seripieri Filho, era a "conveniência de se permitir a entrada de capital estrangeiro em hospitais ". Atualmente, a lei nº 8.080, de 1990, veda a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, o que inviabiliza até mesmo a listagem de gestoras de hospitais na bolsa.

Outro debate diz respeito aos custos com materiais e medicamentos. Recentemente, o governo divulgou medidas de estímulo ao setor de produção de materiais, equipamentos médicos e medicamentos. Foram lançados dois programas de financiamento em abril. Um volume de R$ 5 bilhões será disponibilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na terceira etapa da linha Profarma e mais R$ 1,9 bilhão por meio do Inova Saúde, promovido pela Agência Brasileira da Inovação (Finep).

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