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Quais são as prioridades financeiras das empresas em 2015

Segundo estudo da Michael Page, a gestão do caixa e a liquidez serão prioridade para 64,7% dos CFOs do país neste ano

Contas: otimizar custos será prioridade para 58,3% dos diretores financeiros no Brasil em 2015 (.)

Luísa Melo

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 10h07.

São Paulo - Com a economia enfraquecida, a maior preocupação dos diretores financeiros do Brasil em 2015 é administrar bem o caixa e garantir liquidez. Essas medidas foram apontadas como prioritárias por 64,7% dos executivos da área em uma pesquisa da Michael Page.

O estudo ouviu 3.000 pessoas em 70 países. Conforme os dados obtidos, a fatia de profissionais que darão atenção especial à gestão do caixa e à liquidez no país é maior do que a média global, de 48,2%.

Em segundo lugar fica a otimização de custos, mencionada entre as prioridades por 58,3% dos entrevistados no Brasil. Na sequência, aparece a otimização de processos e a gestão de risco financeiro, com 57,8% e 28,9% das citações, respectivamente.

As fusões e aquisições só figuram no quinto lugar, lembradas por 25,7% dos pesquisados. Em seguida vem a implementação de sistemas de informação ERP, com 25% das menções, e o foco nos preços de transferência, com 5,9%.

De acordo com o levantamento, os esforços dos diretores financeiros no Brasil não estarão alinhados com os de outros países da América do Sul e de outras regiões. No subcontinente, a otimização de processos foi a medida mais anunciada entre as prioridades para 2015, com 66,6% das citações.

Essas melhorias também foram as mais lembradas por 60,9% dos ouvidos no Oriente Médio. Já os administradores da América do Norte (56,7%), Europa (62,7%), Ásia (61,4%) e África (69,7%), estarão mais voltados à otimização de custos.

“A incerteza sobre o processo de recuperação da economia global, reforçado pelo cenário de recessão na Europa, justifica a priorização da otimização de custos pelos CFOs da região", explica Marcelo de Lucca, diretor-executivo da Michael Page, em nota.

"Já no Brasil, o baixo crescimento econômico acende o sinal amarelo e os profissionais estão concentrados em fazer caixa, garantindo a liquidez e a margem de lucro de suas empresas”, completa.

Segundo a pesquisa, o índice de confiança dos diretores financeiros na economia local ficou em 45% em 2014.

Mudanças

Sessenta e dois por cento dos diretores financeiros no Brasil disseram que implementar novas políticas (como controles internos e alinhamento de processos) está entre as mudanças planejadas para este ano em suas empresas. A média global ficou em 50%.

Em segundo lugar na lista de alterações que já estão na agenda dos executivos brasileiros aparece a implementação de software, mencionada por 57% deles, contra 47% no mundo todo. (Veja mais na tabela).

Para a Michael Page, esses dados são um reflexo do alto volume de fusões e aquisições ocorridas no país nos últimos anos.

Mudanças planejadas pelos CFOs do Brasil para os próximos 12 meses:

MudançasFatia
Implementação de novas políticas62%
Implementação de software57,2%
Centros de serviços compartilhados27,8%
Centralização18,2%
Terceirização13,9%
Internalização13,9%
Decentralização11,2%
Nenhuma mudança significativa8,6%

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São Paulo - Com a economia enfraquecida, a maior preocupação dos diretores financeiros do Brasil em 2015 é administrar bem o caixa e garantir liquidez. Essas medidas foram apontadas como prioritárias por 64,7% dos executivos da área em uma pesquisa da Michael Page.

O estudo ouviu 3.000 pessoas em 70 países. Conforme os dados obtidos, a fatia de profissionais que darão atenção especial à gestão do caixa e à liquidez no país é maior do que a média global, de 48,2%.

Em segundo lugar fica a otimização de custos, mencionada entre as prioridades por 58,3% dos entrevistados no Brasil. Na sequência, aparece a otimização de processos e a gestão de risco financeiro, com 57,8% e 28,9% das citações, respectivamente.

As fusões e aquisições só figuram no quinto lugar, lembradas por 25,7% dos pesquisados. Em seguida vem a implementação de sistemas de informação ERP, com 25% das menções, e o foco nos preços de transferência, com 5,9%.

De acordo com o levantamento, os esforços dos diretores financeiros no Brasil não estarão alinhados com os de outros países da América do Sul e de outras regiões. No subcontinente, a otimização de processos foi a medida mais anunciada entre as prioridades para 2015, com 66,6% das citações.

Essas melhorias também foram as mais lembradas por 60,9% dos ouvidos no Oriente Médio. Já os administradores da América do Norte (56,7%), Europa (62,7%), Ásia (61,4%) e África (69,7%), estarão mais voltados à otimização de custos.

“A incerteza sobre o processo de recuperação da economia global, reforçado pelo cenário de recessão na Europa, justifica a priorização da otimização de custos pelos CFOs da região", explica Marcelo de Lucca, diretor-executivo da Michael Page, em nota.

"Já no Brasil, o baixo crescimento econômico acende o sinal amarelo e os profissionais estão concentrados em fazer caixa, garantindo a liquidez e a margem de lucro de suas empresas”, completa.

Segundo a pesquisa, o índice de confiança dos diretores financeiros na economia local ficou em 45% em 2014.

Mudanças

Sessenta e dois por cento dos diretores financeiros no Brasil disseram que implementar novas políticas (como controles internos e alinhamento de processos) está entre as mudanças planejadas para este ano em suas empresas. A média global ficou em 50%.

Em segundo lugar na lista de alterações que já estão na agenda dos executivos brasileiros aparece a implementação de software, mencionada por 57% deles, contra 47% no mundo todo. (Veja mais na tabela).

Para a Michael Page, esses dados são um reflexo do alto volume de fusões e aquisições ocorridas no país nos últimos anos.

Mudanças planejadas pelos CFOs do Brasil para os próximos 12 meses:

MudançasFatia
Implementação de novas políticas62%
Implementação de software57,2%
Centros de serviços compartilhados27,8%
Centralização18,2%
Terceirização13,9%
Internalização13,9%
Decentralização11,2%
Nenhuma mudança significativa8,6%
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