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PwC, Recovery e Ceres vão assessorar privatizações na Eletrobras

Consultorias fizeram as melhores propostas para prestar serviços necessários à desestatização de distribuidoras controladas pela Eletrobras

Eletrobras decidiu em julho de 2016 pela venda de distribuidoras até o final de 2017 (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras decidiu em julho de 2016 pela venda de distribuidoras até o final de 2017 (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2017 às 11h43.

São Paulo - As empresas PriceWaterHouseCoopers Corporate Finance, Recovery e Ceres Inteligência Financeira venceram licitação promovida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para contratar consultorias que apoiarão o processo de privatização de distribuidoras de energia da estatal Eletrobras.

As consultorias fizeram propostas com os menores preços para prestar serviços necessários à desestatização de distribuidoras controladas pela Eletrobras no Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima, segundo documentos do BNDES divulgados nesta quarta-feira.

A Eletrobras decidiu em julho de 2016 pela venda de todas essas empresas até o final de 2017.

A PwC e a Recovery, em consórcio, ofereceram um preço de 17,7 milhões de reais para realizar a avaliação econômico-financeira das elétricas e prestar serviços jurídicos, contábeis e outros no processo, ante um preço-teto de 40,8 milhões de reais.

A Ceres apresentou proposta de 2,2 milhões de reais pela realização de avaliação econômico-financeira das empresas, ante teto de 7 milhões.

As consultorias Ernst & Young e Deloitte chegaram a apresentar recursos contra a vitória das concorrentes, que foram negados pelo BNDES na terça-feira, segundo documentos do banco divulgados nesta quarta, que autorizou a continuidade da licitação.

Os contratos a serem assinados com as consultorias deverão ter duração de 24 meses, prorrogáveis para até 60 meses.

A Eletrobras já iniciou a venda de suas subsidiárias de distribuição de eletricidade com a privatização da goiana Celg-D, arrematada pela italiana Enel por cerca de 2,2 bilhões de reais em leilão realizado no final de novembro.

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