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PT SGPS diz que preço de OPA não reflete valor da empresa

Preço de 1,35 euro por ação oferecido por Isabel dos Santos na oferta pública de aquisição da Portugal Telecom não reflete o valor intrínseco da empresa

Portugal Telecom: Terra Peregrin, de Isabel dos Santos, lançou a OPA visando travar a venda dos ativos e tem dito que o preço oferecido é justo (AFP/Patricia de Melo Moreira)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 07h47.

Lisboa - O preço de 1,35 euro por ação oferecido pela empresária angolana Isabel dos Santos na oferta pública de aquisição (OPA) da Portugal Telecom SGPS não reflete o valor intrínseco da empresa, incluindo as potenciais sinergias de uma consolidação da Oi no Brasil, disse o conselho de administração do grupo português.

A PT SGPS tem 25,6 por cento da Oi que, por sua vez, é dona da totalidade da PT Portugal. A Oi já acertou a venda dos ativos para a francesa Altice, embora a venda esteja condicionada à aprovação dos acionistas da PT SGPS, que se reunirão em assembleia geral para deliberar sobre o assunto.

A Terra Peregrin, de Isabel dos Santos, lançou a OPA visando travar a venda dos ativos e tem dito que o preço oferecido é justo, uma vez que a perspectiva de que a PT SGPS recupere os 900 milhões de euros do calote da Rioforte é baixo.

"O preço oferecido de 1,35 euro não reflete o valor intrínseco da PT, incluindo o resultante do potencial de desenvolvimento da Oi no médio e longo prazos decorrente do processo de consolidação do mercado brasileiro de telecomunicações", afirmou a administração da PT SGPS.

No relatório sobre a oportunidade e condições da OPA, o conselho da empresa realçou que "a contrapartida proposta pela ofertante não cumpre com os requisitos de preço previstos no artigo 188 do Código de Valores Mobiliários".

"O preço oferecido representa um desconto de 26 por cento em relação ao preço médio ponderado pelo volume (VWAP) das ações da Portugal Telecom negociadas durante os seis meses anteriores ao anúncio preliminar da oferta", acrescentou.

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A PT SGPS tem 25,6 por cento da Oi que, por sua vez, é dona da totalidade da PT Portugal. A Oi já acertou a venda dos ativos para a francesa Altice, embora a venda esteja condicionada à aprovação dos acionistas da PT SGPS, que se reunirão em assembleia geral para deliberar sobre o assunto.

A Terra Peregrin, de Isabel dos Santos, lançou a OPA visando travar a venda dos ativos e tem dito que o preço oferecido é justo, uma vez que a perspectiva de que a PT SGPS recupere os 900 milhões de euros do calote da Rioforte é baixo.

"O preço oferecido de 1,35 euro não reflete o valor intrínseco da PT, incluindo o resultante do potencial de desenvolvimento da Oi no médio e longo prazos decorrente do processo de consolidação do mercado brasileiro de telecomunicações", afirmou a administração da PT SGPS.

No relatório sobre a oportunidade e condições da OPA, o conselho da empresa realçou que "a contrapartida proposta pela ofertante não cumpre com os requisitos de preço previstos no artigo 188 do Código de Valores Mobiliários".

"O preço oferecido representa um desconto de 26 por cento em relação ao preço médio ponderado pelo volume (VWAP) das ações da Portugal Telecom negociadas durante os seis meses anteriores ao anúncio preliminar da oferta", acrescentou.

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