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Protesto faz Fiat dispensar 6 mil trabalhadores pelo 2º dia

A paralisação dos dois turnos faz com que pelo menos 2 mil veículos deixem de ser produzidos por dia


	Funcionários em fábrica da Fiat: o protesto impediu que as autopeças e componentes utilizados na fabricação de veículos chegue no horário programado
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Funcionários em fábrica da Fiat: o protesto impediu que as autopeças e componentes utilizados na fabricação de veículos chegue no horário programado (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 11h38.

São Paulo - A paralisação de caminhoneiros que bloqueia rodovias em pelo menos oito Estados brasileiros fez a Fiat dispensar, pelo segundo dia consecutivo, cerca de 6 mil trabalhadores do primeiro e segundo turnos da fábrica de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), nesta terça-feira, 24.

Considerando que a planta produz aproximadamente 3 mil carros diariamente, a paralisação dos dois turnos faz com que pelo menos 2 mil veículos deixem de ser produzidos por dia.

Na segunda-feira, 23, cerca de 6 mil trabalhadores do segundo e do terceiro turnos já tinham sido liberados.

Segundo a Fiat, eles estão sendo dispensados porque o protesto impediu que as autopeças e componentes utilizados na fabricação de veículos chegue no horário programado.

A fábrica de Betim está localizada na BR-381 (rodovia Fernão Dias), principal ligação entre São Paulo e Belo Horizonte.

A unidade fica em uma região de alta concentração industrial, próxima à refinaria Gabriel Passos da Petrobras.

A Fiat afirma que está monitorando o protesto, "na expectativa de que a situação se normalize", para decidir quando os trabalhadores devem voltar.

A montadora informou que os funcionários do turno da noite (23h-5h) estão "mobilizados" para irem trabalhar nesta terça-feira, caso a situação das rodovias melhorem ao longo do dia. A empresa não descarta ter que dispensar os colaboradores novamente amanhã.

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