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Proibição da venda do Speedy favorece NET, diz corretora

Sem novas assinaturas, a operadora deixará de ganhar R$12 milhões por trimestre

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de proibir a comercialização do Speedy (acesso rápido à internet) pela Telefônica deve acarretar grandes prejuízos à operadora, avalia a corretora Fator. Um dos pontos negativos decorrentes da medida deve ser o fortalecimento da venda de pacotes de acesso à internet pela Net, a maior concorrente da Telefônica no segmento de banda larga em São Paulo.

Com a paralisação da oferta de novas assinaturas a partir desta segunda-feira (22/06), a Telefônica deixará de ganhar 12 milhões de reais a cada trimestre, segundo estimativas da corretora. Além disso, a decisão da Anatel irá piorar ainda mais a imagem da empresa, que já está fortemente desgastada devido às recentes panes no serviço de Speedy.
 

Anatel aplicou uma multa de 15 milhões de reais à Telefônica, que possui um prazo de 30 dias para apresentar um plano à agência que garanta a disponibilidade do serviço. As exigências da Anatel para a liberação do serviço incluem a apresentação de "planejamento de contingência, gerenciamento de mudanças, implantação de redundância de redes e sistemas críticos, planejamento operacional e cronograma, que indique data a partir da qual estejam implementadas medidas que assegurem a regularidade do serviço".

O presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, afirmou que a decisão da agência não impactará ou interromperá serviços prestados aos atuais usuários do Speedy. No entanto, Valente não descartou a hipótese de demissões nas empresas prestadoras de serviços à operadora.

Apesar das inúmeras reclamações dos últimos meses, o faturamento com a transmissão de dados da Telefônica cresceu no primeiro trimestre do ano, atingindo 1,05 bilhão de reais, o equivalente a 20,9% de alta em relação ao mesmo período do ano passado.
 

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