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Produção de minério da Vale bate recorde e cresce 4,3%

Com esse desempenho, a mineradora brasileira superou a meta de produção divulgada de 340 milhões de toneladas de minério para 2015 em 5,879 milhões de toneladas


	Vale: com esse desempenho, a mineradora brasileira superou a meta de produção divulgada de 340 milhões de toneladas de minério para 2015 em 5,879 milhões de toneladas
 (Bloomberg)

Vale: com esse desempenho, a mineradora brasileira superou a meta de produção divulgada de 340 milhões de toneladas de minério para 2015 em 5,879 milhões de toneladas (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 09h27.

Rio - A produção de minério de ferro da Vale no ano passado atingiu 345,879 milhões de toneladas, um crescimento de 4,3% em relação ao visto em 2014.

De acordo com a companhia, o volume anual de produção é recorde.

Com esse desempenho, a mineradora brasileira superou a meta de produção divulgada de 340 milhões de toneladas de minério de ferro para 2015 em 5,879 milhões de toneladas.

A produção própria da Vale também foi recorde e somou 333,399 milhões de toneladas, alta 4,4% ante 2014. Já as compras de minério de terceiros atingiram 12,480 milhões de toneladas em 2015, ante 12,341 milhões de toneladas no ano anterior, informou a companhia em seu relatório de produção, divulgado nesta quinta-feira, 18.

Somente no quarto trimestre de 2015, a produção própria da Vale ficou em 85,361 milhões de toneladas, expansão de 2,9% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior, mas queda de 3,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Com a compra de terceiros, o volume foi a 88,411 milhões de toneladas, aumento de 2,4% na comparação com o último trimestre de 2014. Ante o terceiro trimestre de 2015 houve um decréscimo de 2,6%.

Em Carajás, a Vale informou que a produção anual de 129,6 milhões de toneladas foi recorde 8,3% acima do volume observado em 2014. Em Carajás também foi anotado recorde trimestral no quarto trimestre de 2015, com uma produção de 36,534 milhões de toneladas.

No sistema Sul, a produção anual foi de 86,705 milhões de toneladas, crescimento de apenas 0,5% ante 2014. Já o sistema Sudeste, que inclui as minas de Mariana, onde houve o rompimento da barragem da Samarco, produziu 112,626 milhões de toneladas de minério de ferro no ano. A produção cresceu nos complexos Itabira e Minas Centrais, mas caiu 7,7% em Mariana.

De acordo com a Vale, em função do acidente com a barragem de Fundão a produção em Mariana alcançou 6,3 milhões de toneladas no quarto trimestre, ficando 38,6% e 34,2% menor do que no terceiro trimestre de 2015 e no último trimestre de 2014, respectivamente.

A empresa informa que desde então: a mina de Alegria, da Vale, opera com um processo de beneficiamento a seco, e com menor produtividade; a planta de Timbopeba da Vale parou a produção em função da destruição da correia transportadora, que fornecia ROM da mina de Fábrica Nova; a mina de Fazendão, da Vale, interrompeu a sua produção de ROM com a parada nas operações da Samarco.

Para 2016, a produção de minério de ferro da Vale deverá ficar entre 340 milhões de toneladas e 350 milhões de toneladas, conforme divulgação no fim do ano passado. Anteriormente, a companhia havia estimado que sua produção este ano ficaria no intervalo de 340 milhões de toneladas a 376 milhões de toneladas.

Pelotas

A produção de pelotas da Vale em 2015, excluído o volume da Samarco, atingiu o volume recorde de 46,198 milhões de toneladas, alta de 7,5% em relação ao registrado em 2014, informou a companhia em seu relatório de produção.

De acordo com a mineradora, o desempenho foi impulsionado sobretudo pelo ramp-up da planta de Tubarão 8.

No quarto trimestre do ano passado a produção foi de 10,377 milhões de toneladas, queda de 10,9% na relação anual e de 14,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O recuo foi consequência de paradas programadas para manutenção, diz a Vale.

Samarco

O desempenho da Samarco, joint-venture entre Vale e BHP Billiton, sofreu os reflexos do acidente com a barragem de rejeitos de Fundão, que rompeu em 5 de novembro do ano passado.

No quarto trimestre, quando houve a tragédia, a produção de pelotas (ou pellet feed) da controlada atribuível à Vale foi de apenas 1,605 milhão de toneladas, uma queda de 54,5% ante o igual período de 2014.

A produção anual da companhia destinada à Vale foi menos comprometida, somando 12,312 milhões de toneladas, um crescimento de 2,1% frente a 2014. A Vale tem direito a 50% dos volumes produzidos pela Samarco.

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