Exame Logo

Produção da Petrobras tem recorde em agosto

A produção média de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto

Plataforma da Petrobras: volume representa aumento de 4,5% ante o total produzido no mesmo mês de 2014 (Agência Petrobras)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 18h36.

São Paulo - A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, aumento de 3,1 por cento em relação a julho, o maior volume produzido na história da companhia, com o crescimento da produção do pré-sal e a retomada de plataformas que estavam em manutenção.

O volume representa aumento de 4,5 por cento ante o total produzido no mesmo mês de 2014, com um "forte aumento" na extração de petróleo no Brasil, onde a empresa concentra a maior parte de sua produção, segundo relatório do Itaú BBA.

No acumulado do ano até o mês passado, a produção diária de petróleo da Petrobras no país atingiu média de 2,141 milhões de barris, acima da meta traçada pela companhia para 2015 de 2,125 milhões de barris/dia, o que seria um crescimento de 4,5 por cento ante 2014.

"A produção de agosto veio acima das expectativas, e acreditamos que é muito provável que a Petrobras possa superar o seu guidance e as nossas estimativas", disse relatório do Itaú BBA nesta quarta-feira.

Segundo o banco, os desafios operacionais que a companhia está enfrentando no campo de Roncador foram mais do que compensados pela boa performance dos campos do pré-sal e menos paradas para manutenções. O relatório apontou ainda que as plataformas que começaram a operar recentemente estão tendo um início de produção mais forte que o esperado.

"Se assumirmos que a produção permanece forte em setembro e que durante o quarto trimestre o trabalho de manutenção é menos intenso, como geralmente é, então a produção doméstica de petróleo da Petrobras vai superar o guidance", disse.

O Itaú BBA ponderou que, apesar das boas notícias na área operacional, o fluxo de caixa adicional é relativamente pequeno comparado com as necessidades da Petrobras, destacando preocupações com a dívida nos próximos anos, a perda de grau de investimento, a depreciação do real e a queda dos preços do petróleo.

A ações da Petrobras fecharam em alta de 6,41 por cento, no caso das preferenciais, e de 8,59 por cento, no caso das ordinárias, impulsionando o Ibovespa.

NOVAS MARCAS

A produção total da estatal em agosto de 2015 superou em 0,8 por cento o recorde anterior de 2,86 milhões boed alcançado em dezembro de 2014, segundo a Petrobras, cujo plano multibilionário de investimentos dos últimos anos está no foco da operação Lava Jato, que investiga aquele que por muitos é considerado o maior escândalo de corrupção do país.

Já a produção de petróleo da companhia no Brasil, que responde pela maior parte do total, somou 2,21 milhões de barris/dia, alta de 3 por cento ante o mês anterior e de 5 por cento na comparação com agosto de 2014.

"O crescimento reflete a entrada em operação em 31 de julho do FPSO Cidade de Itaguaí, ancorado em Iracema Norte, área localizada na porção noroeste do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos", disse a estatal, referindo-se à plataforma flutuante com capacidade para 150 mil bpd de petróleo e 8 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural.

Além da nova plataforma, a Petrobras contou no mês passado com a retomada da operação de plataformas que estavam com paradas programadas para manutenção.

Assim, a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, também apresentou novo recorde de 77,2 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 3,6 por cento ante o mês anterior.

Na área do pré-sal, foram atingidas duas marcas históricas, após pesados investimentos nos últimos anos em meio à euforia política com a nova fronteira petrolífera descoberta no Brasil na década passada: produção diária operada pela Petrobras, com volume de 896 mil bpd registrado em 19 de agosto; e produção mensal operada pela companhia, que alcançou 859 mil bpd.

No exterior, a estatal produziu 192 mil boed, 3,8 por cento acima dos 185 mil boed de julho, devido, principalmente, ao retorno das operações da plataforma do Campo de Saint Malo, no Golfo do México norte-americano.

Veja também

São Paulo - A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior atingiu 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em agosto, aumento de 3,1 por cento em relação a julho, o maior volume produzido na história da companhia, com o crescimento da produção do pré-sal e a retomada de plataformas que estavam em manutenção.

O volume representa aumento de 4,5 por cento ante o total produzido no mesmo mês de 2014, com um "forte aumento" na extração de petróleo no Brasil, onde a empresa concentra a maior parte de sua produção, segundo relatório do Itaú BBA.

No acumulado do ano até o mês passado, a produção diária de petróleo da Petrobras no país atingiu média de 2,141 milhões de barris, acima da meta traçada pela companhia para 2015 de 2,125 milhões de barris/dia, o que seria um crescimento de 4,5 por cento ante 2014.

"A produção de agosto veio acima das expectativas, e acreditamos que é muito provável que a Petrobras possa superar o seu guidance e as nossas estimativas", disse relatório do Itaú BBA nesta quarta-feira.

Segundo o banco, os desafios operacionais que a companhia está enfrentando no campo de Roncador foram mais do que compensados pela boa performance dos campos do pré-sal e menos paradas para manutenções. O relatório apontou ainda que as plataformas que começaram a operar recentemente estão tendo um início de produção mais forte que o esperado.

"Se assumirmos que a produção permanece forte em setembro e que durante o quarto trimestre o trabalho de manutenção é menos intenso, como geralmente é, então a produção doméstica de petróleo da Petrobras vai superar o guidance", disse.

O Itaú BBA ponderou que, apesar das boas notícias na área operacional, o fluxo de caixa adicional é relativamente pequeno comparado com as necessidades da Petrobras, destacando preocupações com a dívida nos próximos anos, a perda de grau de investimento, a depreciação do real e a queda dos preços do petróleo.

A ações da Petrobras fecharam em alta de 6,41 por cento, no caso das preferenciais, e de 8,59 por cento, no caso das ordinárias, impulsionando o Ibovespa.

NOVAS MARCAS

A produção total da estatal em agosto de 2015 superou em 0,8 por cento o recorde anterior de 2,86 milhões boed alcançado em dezembro de 2014, segundo a Petrobras, cujo plano multibilionário de investimentos dos últimos anos está no foco da operação Lava Jato, que investiga aquele que por muitos é considerado o maior escândalo de corrupção do país.

Já a produção de petróleo da companhia no Brasil, que responde pela maior parte do total, somou 2,21 milhões de barris/dia, alta de 3 por cento ante o mês anterior e de 5 por cento na comparação com agosto de 2014.

"O crescimento reflete a entrada em operação em 31 de julho do FPSO Cidade de Itaguaí, ancorado em Iracema Norte, área localizada na porção noroeste do campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos", disse a estatal, referindo-se à plataforma flutuante com capacidade para 150 mil bpd de petróleo e 8 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural.

Além da nova plataforma, a Petrobras contou no mês passado com a retomada da operação de plataformas que estavam com paradas programadas para manutenção.

Assim, a produção de gás natural no Brasil, excluído o volume liquefeito, também apresentou novo recorde de 77,2 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 3,6 por cento ante o mês anterior.

Na área do pré-sal, foram atingidas duas marcas históricas, após pesados investimentos nos últimos anos em meio à euforia política com a nova fronteira petrolífera descoberta no Brasil na década passada: produção diária operada pela Petrobras, com volume de 896 mil bpd registrado em 19 de agosto; e produção mensal operada pela companhia, que alcançou 859 mil bpd.

No exterior, a estatal produziu 192 mil boed, 3,8 por cento acima dos 185 mil boed de julho, devido, principalmente, ao retorno das operações da plataforma do Campo de Saint Malo, no Golfo do México norte-americano.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEnergiaEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPré-sal

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame