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Problemas na Webjet atingem 77,5% dos voos

Empresa informou que problemas meteorológicos no Sul e Sudeste do País causaram os atrasos e cancelamentos

Avião da Webjet: problemas meteorológicos ou falta de tripulação? (WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2010 às 08h54.

São Paulo - Atrasos e cancelamentos de voos da Webjet voltaram a causar tumulto ontem nos aeroportos do País. Às 19h, dos 120 voos programados pela empresa, 73 haviam atrasado mais de meia hora e 20, sido cancelados. No total, 77,5% das operações tiveram problemas. No domingo, a empresa que detém 5% do mercado doméstico já havia registrado 60% de atrasos nos voos e 15% de cancelamentos.

Em nota, a Webjet informou que problemas meteorológicos no Sul e Sudeste do País causaram os atrasos e cancelamentos. Segundo a companhia, o mau tempo teria fechado temporariamente os aeroportos de Ribeirão Preto, Foz do Iguaçu e Confins, forçando um remanejamento da malha aérea. Desses, porém, só Ribeirão ficou fechado cerca de 3h na manhã de ontem.

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) afirma que Foz do Iguaçu e Confins permaneceram em operação durante todo o fim de semana e ontem. Confins operou por instrumentos no sábado e abaixo da capacidade mínima ontem, das 12h28 às 13h. Já Foz do Iguaçu operou por instrumentos em alguns momentos de sábado e domingo.

Nos balcões de check-in da Webjet, os atendentes tinham outra justificativa para os atrasos. “Falaram que era aquele velho problema de falta de tripulação”, conta a funcionária pública Lúcia Mendes, de 53 anos, que tentava voltar ontem de Belo Horizonte para Brasília quando teve o voo cancelado. Na sexta-feira, indo passar o Natal com a família na capital mineira, Lúcia já havia enfrentado um atraso de 4 horas.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que está acompanhando de perto a situação da Webjet e na alta temporada manterá um fiscal no centro de operações da empresa. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o que o que pode estar acontecendo com a Webjet é um efeito cascata: com os atrasos, a tripulação não consegue chegar a tempo do próximo voo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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