Principais projetos aprovados da Vale exigirão US$ 35 bi
O maior projeto da empresa, Serra Sul, no Pará, ainda não foi incluído na carteira de investimentos da companhia, avaliada em um total de US$ 48,5 bilhões
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 22h35.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale executou até o final do ano passado 13,5 bilhões de dólares nas obras dos seus 20 principais projetos em andamento, disse nesta terça-feira o presidente da companhia, Murilo Ferreira.
A carteira atual de investimentos aprovados está avaliada em 48,5 bilhões de dólares, que deverão ser aplicados num prazo de quatro anos, afirmou o executivo após participar de almoço em sua homenagem na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"Portanto, nós ainda temos 35 bilhões de dólares a fazer", informou Ferreira ao expor os planos da maior produtora de minério de ferro do mundo.
O maior projeto da empresa, Serra Sul, no Pará, ainda não foi incluído na carteira de investimentos da companhia, segundo ele, e será submetido ao conselho de administração neste semestre, depois da obtenção de licenciamento necessário ao projeto, esperada para os próximos meses.
Com capacidade para 90 milhões de toneladas, o projeto demandará investimentos de 19,5 bilhões dólares, incluindo duplicação de uma ferrovia e um novo porto em São Luís, no Maranhão, para escoar a produção. Apenas para desenvolver a mina serão necessários 8 bilhões de dólares.
"De 1995 a 2011 fizemos 100 milhões de toneladas (me Carajás) e em um chute vamos adicionar mais 90 milhões", acrescentou ele.
Por conta de dificuldades com licenciamento ambiental, o maior projeto da indútria global de minério de ferro foi adiado em dois anos, devendo ser concluído em 2016.
Entre os principais projetos da Vale já em andamento, a planta de níquel localizada em Long Harbor, no Canadá, terá 1,2 bilhão de dólares da mineradora em 2012, de um total de 3,6 bilhões para começar a operar no segundo semestre de 2013, segundo seu plano de investimentos.
A produção de carvão da Vale em Moçambique coloca a região entre os principais destinos dos investimentos da mineradora. A companhia investirá 499 milhões de dólares na expansão da mina de Moatize e outros 691 milhões dólares no projeto Corredor Nacala, que prevê a construção de porto e ferrovia para escoar o carvão extraído da província de Tete.
A mina de potássio em Rio Colorado, na Argentina, também está entre os projetos que consumirão mais recursos neste ano, com previsão de investimentos de 1,08 bilhão de dólares. A mina deve começar a produzir no segundo semestre de 2014, com investimentos totais de 5,9 bilhões de dólares.
Ferreira reiterou no evento que a empresa pretende crescer no ramo de fertilizantes, levando o Brasil a se tornar um dos quatro maiores produtores mundiais de potássio.
Para tanto, a empresa deverá investir pesado também no projeto Carnalitas, em Sergipe. A empresa fechou acordo com a Petrobras recentemente para desenvolver as jazidas da região, já que a petroleira detém os direitos exploratórios.
Rio de Janeiro - A mineradora Vale executou até o final do ano passado 13,5 bilhões de dólares nas obras dos seus 20 principais projetos em andamento, disse nesta terça-feira o presidente da companhia, Murilo Ferreira.
A carteira atual de investimentos aprovados está avaliada em 48,5 bilhões de dólares, que deverão ser aplicados num prazo de quatro anos, afirmou o executivo após participar de almoço em sua homenagem na Associação Comercial do Rio de Janeiro.
"Portanto, nós ainda temos 35 bilhões de dólares a fazer", informou Ferreira ao expor os planos da maior produtora de minério de ferro do mundo.
O maior projeto da empresa, Serra Sul, no Pará, ainda não foi incluído na carteira de investimentos da companhia, segundo ele, e será submetido ao conselho de administração neste semestre, depois da obtenção de licenciamento necessário ao projeto, esperada para os próximos meses.
Com capacidade para 90 milhões de toneladas, o projeto demandará investimentos de 19,5 bilhões dólares, incluindo duplicação de uma ferrovia e um novo porto em São Luís, no Maranhão, para escoar a produção. Apenas para desenvolver a mina serão necessários 8 bilhões de dólares.
"De 1995 a 2011 fizemos 100 milhões de toneladas (me Carajás) e em um chute vamos adicionar mais 90 milhões", acrescentou ele.
Por conta de dificuldades com licenciamento ambiental, o maior projeto da indútria global de minério de ferro foi adiado em dois anos, devendo ser concluído em 2016.
Entre os principais projetos da Vale já em andamento, a planta de níquel localizada em Long Harbor, no Canadá, terá 1,2 bilhão de dólares da mineradora em 2012, de um total de 3,6 bilhões para começar a operar no segundo semestre de 2013, segundo seu plano de investimentos.
A produção de carvão da Vale em Moçambique coloca a região entre os principais destinos dos investimentos da mineradora. A companhia investirá 499 milhões de dólares na expansão da mina de Moatize e outros 691 milhões dólares no projeto Corredor Nacala, que prevê a construção de porto e ferrovia para escoar o carvão extraído da província de Tete.
A mina de potássio em Rio Colorado, na Argentina, também está entre os projetos que consumirão mais recursos neste ano, com previsão de investimentos de 1,08 bilhão de dólares. A mina deve começar a produzir no segundo semestre de 2014, com investimentos totais de 5,9 bilhões de dólares.
Ferreira reiterou no evento que a empresa pretende crescer no ramo de fertilizantes, levando o Brasil a se tornar um dos quatro maiores produtores mundiais de potássio.
Para tanto, a empresa deverá investir pesado também no projeto Carnalitas, em Sergipe. A empresa fechou acordo com a Petrobras recentemente para desenvolver as jazidas da região, já que a petroleira detém os direitos exploratórios.